Geral
04/10/2012 10:56 - Eletroeletrônicos mantêm controle
Ao contrário dos setores têxtil e de brinquedos, as indústrias da linha branca (que inclui fogões, geladeiras e máquinas de lavar) e da linha marrom (principalmente televisores) conseguem trabalhar com estoques em níveis administráveis. "Como o varejo mantém um nível normal e previsível de compras, não temos acúmulo de estoques e nem antecipação de compras para o Natal", explicou o presidente executivo da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Lourival Kiçula.
A linha branca foi a que mais recebeu incentivos do governo, com a redução do IPI durante todo o ano, o que deve trazer uma alta de 20% nas vendas do setor em 2012 sobre 2011. O incentivo deve terminar em 31 de dezembro, mas a Eletros já pleiteia junto ao governo a prorrogação do IPI reduzido.
Ainda segundo Kiçula, as vendas de televisores devem crescer 5% em volume, ante as 14 milhões de unidades de 2011 e ter alta de 20% na receita. Isso ocorre porque a preferência do consumidor recai sobre os produtos mais caros, ou seja, os de tela plana e maiores, que respondem por 65% das vendas.
Assim como a linha branca, outro setor beneficiado pela redução do IPI, o de veículos, reduziu os estoques de automóveis e comerciais leves, de picos de 45 dias, para 19 dias em agosto, mês em que foram registrados recordes históricos na produção e nas vendas. O IPI reduzido para veículos começou no final de maio e deve seguir até outubro.
Sem os benefícios concedidos pelo governo, o setor eletroeletrônico acumula queda de 9,3% na produção industrial entre janeiro e agosto - com baixa de 12,1% para o eletrônico e 4,1% para o elétrico - mas o reaquecimento da economia deve melhorar o cenário. "Entre julho e a agosto, houve crescimento de 6,2% e é o que esperamos para o segundo semestre", disse o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato.
Segundo ele, sondagem feita junto aos associados da Abinee aponta que 58% dos associados ainda acreditam em vendas superiores a 2011 e os outros 42% preveem queda ou estabilidade em 2012. "Não dá para dizer que acreditamos em crescimento. Por hora, a tendência é de estabilidade e não deve haver um crescimento de vendas em 2012", concluiu Barbato.
Veículo: Diário do Comércio - MG

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