Geral
27/09/2012 11:50 - As metas da Nestlé nos emergentes
A Nestlé pretende triplicar suas vendas na Ásia, Oceania e África para cerca de 50 bilhões de francos suíços (US$ 53,2 bihões), neutralizados os efeitos das flutuações cambiais, nos próximos dez anos. A decisão ocorre num momento em que a maior companhia de alimentos do mundo, em vendas, reforça operações nos mercados emergentes.
As fabricantes de bens de consumo estão se voltando para países mais pobres, mas de crescimento acelerado, a fim de combater os efeitos da estagnação das vendas observados no mundo desenvolvido, onde, em várias regiões, a renda disponível encolhe.
A Unilever tem tradicionalmente puxado o setor nos emergentes, de onde extrai mais de 50% de sua receita. A empresa pretende duplicar o faturamento para cerca de € 80 bilhões num período que a maioria dos analistas situa em cerca de uma década. A Nestlé parece agora "uma pretendente altamente confiável à coroa [...] da Unilever nos mercados emergentes", escreveu Warren Ackerman, analista do Société Générale.
As empresas dividem o globo de formas diferentes - a Nestlé mantém a América Latina nas Américas, e não em sua divisão para a Ásia, Oceania e África, por exemplo -, mas estima-se que o grupo alimentício, sediado na Suíça, realize 40% de sua receita nos mercados emergentes.
Segundo o analista Eddy Hargreaves, da Canaccord Genuity, a região da Ásia, Oceania e África contribuiu com 25% das vendas em 2011, e ele estima que essa fatia aumentará para 28% este ano.
Ao formular suas novas metas, a Nestlé reconhece as diversas dificuldades apresentadas pelos mercados emergentes, como a solidez das operadoras locais da China, a agressiva concorrência em toda a Ásia e a disponibilidade de recursos da África. A Euromonitor mostra que apenas 4 das 10 maiores empresas de alimentos da região são multinacionais. Duas, entre as quais a Nissin, a terceira maior, são do Japão, e quatro são de China e Taiwan. A Nestlé pretende liderar o mercado em segmentos como envelhecimento e obesidade, destacando que a zona abriga a população idosa de crescimento mais acelerado.
Veículo: Valor Econômico

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