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14/08/2012 11:01 - Venda supera previsão em algumas regiões

Em linha com as fontes ouvidas pelo DCI na última semana, o desempenho do varejo por conta do Dia dos Pais foi acima do mesmo período do ano anterior. Em algumas regiões, aliás, ultrapassou a previsão de analistas especializados no setor. No caso, enquanto no País, como um todo, a média das vendas na semana que antecedeu a data temática cresceram 6% ante o mesmo período de 2011, na cidade de São Paulo o crescimento foi de 7,4% este ano ante 2011. O índice é maior do que o registrado no ano passado (6,3%), de acordo informações apuradas pela Serasa Experian.

De modo geral, porém, o crescimento deste ano foi menor do que os 8,8% registrados em 2011 na comparação com 2010. O indicador considerou a semana de 06 a 12 de agosto neste ano, e de 08 a 14 de agosto no ano passado.

As vendas do final de semana do Dia dos Pais este ano foram 5,9% maiores do que em 2011. No ano passado, o varejo contabilizou a venda média de 7,2% a mais no final de semana da data do que em 2010. Na mesma projeção, neste último final de semana da data, as vendas em São Paulo cresceram 2,2% enquanto no ano passado a conta tinha sido de 5,8% a mais. Ainda assim, lojistas que atuam em centros de compras comemoraram uma alta na compra de produtos de última hora, assim como o maior fluxo de clientes nos shoppings.

Outro termômetro que chama a atenção diz respeito ao do varejo on-line, conhecido como e-commerce. De acordo com números levantados pela empresa Virtual Gate, o fluxo de clientes na semana do Dia dos Pais (de 06 a 12 de agosto) registrou alta de 20% em comprarão a semana anterior. Sendo assim, o crescimento foi acima da média do mesmo período de 2011 com 7%.

Os números confirmam a previsão divulgada anteriormente que alertava para fluxo de clientes represado na semana da data comemorativa. "Ao considerarmos os 21 dias que antecederam a data, o crescimento foi de aproximadamente 27%", como apontou Heloísa Cranchi, diretora-geral da empresa. Na última semana, a executiva havia ressaltado como os serviços da empresa, que é especializada na área de contagem e gestão de fluxo de pessoas em pontos de venda, permitem conhecer mais a fundo o cenário do comércio varejista. A empresa atende a clientes como as redes Livraria Cultura, Cybelar, Via Uno, Shoestock, Cantão, Reebok, Adidas, L'Occitane.

Com relação à análise das vendas de Dia dos Pais, a executiva aponta que foram avaliadas 17 corporações, que representam 629 pontos de vendas em diversos estados brasileiros, dos segmentos de tecidos, vestuário e calçados; equipamentos e materiais para escritório, informática e de comunicação, além de material de construção.

Balanço

Com projeção para este e os próximos dois meses moderadamente otimista, o Índice Antecedente de Vendas (IAV-IDV), estudo realizado mensalmente com os associados do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), apurou uma perspectiva de alta para este mês de agosto de 8,3% nas vendas, para setembro de 10,1% e, para outubro, de 11,7%, em comparação com os mesmos meses do ano passado.

Na análise por categoria, entre agosto e outubro, o varejo de bens não-duráveis estima altas entre 6,6% e 13,6%. Já o setor de bens semiduráveis (vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos) projeta um crescimento de 8,5% a 10%, devido, principalmente, à expectativa do Dias dos Pais e, em menor escala, à chegada das coleções de primavera/verão.

No varejo de bens-duráveis (móveis, eletrodomésticos, material de construção), a previsão do IAV-IDV é de um crescimento entre 11,7% e 12,6% para o mesmo período, levando sempre em consideração os mesmos meses de 2011. Da mesma maneira como ocorreu nos últimos meses, as estimativas de crescimento no conceito mesmas lojas apontam taxas mais tímidas, o que revela que o aumento das vendas do varejo tem se sustentado pela expansão das redes, refletindo, assim, a desaceleração da atividade. Um exemplo é o das vendas em julho, que confirmaram a expectativa dos varejistas e tiveram um crescimento de 5,6% em relação ao mesmo período do ano passado, embora fundamentado sobre a expansão da rede de lojas, uma vez que houve um decréscimo de 5,34% nas vendas no conceito mesmas lojas.

Apesar do aumento da preocupação dos agentes econômicos com o forte crescimento do endividamento das famílias com o Sistema Financeiro Nacional, a confiança do consumidor, a manutenção das baixas taxas de desocupação e a expansão da renda e do consumo das famílias demonstra como ainda têm impulsionado as vendas no varejo, principalmente no segmento de bens duráveis.

"A conjuntura econômica interna foi marcada pela decisão do Comitê de Política Monetária [Copom] de novo corte de 0,5 ponto percentual, atingindo 8% ao ano, nova mínima histórica. Apesar desse nível de taxas, o consumidor brasileiro tem reagido conservadoramente em suas decisões de consumo, seja pelo grau de endividamento das famílias ou pela intranquilidade gerada pelas notícias de crise externa e de reduções da criação de empregos no Brasil. Apesar desses fatores, o IDV mantém as suas previsões de crescimento do varejo brasileiro entre 6,5% e 7% neste ano", analisa Fernando de Castro, presidente do IDV.

Salários

Enquanto os lojistas buscam maneiras de driblar a concorrência, começou ontem a Campanha Salarial Unificada dos Comerciários do Estado de São Paulo, com uma passeata de cerca de 200 membros da Força Sindical na região da Avenida Paulista. Segundo a Força, as reuniões da categoria com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio), órgão que representa os sindicatos patronais, devem acontecer até o dia 1º de setembro, com a homologação da campanha.

A Fecomércio afirma que a passeata era esperada e que acontece todos os anos. A federação congrega 153 sindicatos patronais, correspondentes a mais de 600 mil companhias e respondem por 11% do Produto Interno Bruto (PIB) paulista.

Em nota, a Fecomerciários, federação integrada por entidades sindicais comerciárias, aponta que os trabalhadores pedem aumento real de 4,5%, reajuste de 12% nos pisos salariais, além de reajuste salarial pela tabela do INPC/IBGE, jornada de trabalho de 40 horas e benefícios. A pauta tem 140 cláusulas.



Veículo: DCI

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