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13/08/2012 12:45 - Novos projetos puxam expansão dos fornecedores

A expectativa de que ao menos uma nova fábrica de celulose branqueada de eucalipto ou projeto de expansão entre em operação no país a cada ano, até o fim da década, movimenta a cadeia de fornecedores da indústria. Fabricantes de máquinas e equipamentos, produtores de insumos químicos, empresas de controle de processos, entre outros, estão aplicando pelo menos R$ 300 milhões, somente neste ano, para acompanhar os planos nas áreas de celulose e de embalagem e "tissue", tipo de papel que tem liderado os investimentos do setor no Brasil.

A manutenção desse ritmo nos próximos anos, contudo, não é vista como líquida e certa. Um levantamento da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa) indica que os aportes da indústria poderão somar US$ 20 bilhões até 2020, mas ainda não há oficialização de diversos empreendimentos. Dessa forma, pode haver atrasos no cronograma originalmente previsto e, consequentemente, diluição dos investimentos de fornecedores ao longo do tempo.

Por ora, dois grandes projetos de celulose - da Eldorado, em Mato Grosso do Sul, e da Suzano Papel e Celulose, no Maranhão, sem levar em conta o de Stora Enso e Arauco, no Uruguai -, previstos no "pacote" da Bracelpa, já deram sua contribuição para uma nova rodada de crescimento dos setores que atendem a indústria.

De acordo com o vice-presidente da Pöyry, Carlos Alberto Farinha e Silva, muitas das fornecedoras globais de equipamentos já efetuaram investimentos no país, diante desse prognóstico positivo. Tais aportes resultaram, sobretudo, em maior índice de nacionalização. "Agora, se olharmos no segmento de equipamentos auxiliares, cujos fornecedores são locais, há ampliação dos investimentos [neste momento]", explica Silva.

Os custos crescentes no país poderão pesar sobre os futuros investimentos e já representam riscos a novos negócios

Nessa seara, levantamento da Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP) indica que pelo menos dez das mais de 150 empresas que participarão do 45º Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel, em outubro em São Paulo, planejam investimentos que, juntos, chegam a R$ 300 milhões em 2012.

"Os novos projetos (de celulose) estão promovendo um grande intercâmbio de conhecimento e mudando a relação com os fornecedores, que cada vez mais estão dentro do complexo industrial do cliente", afirma o presidente da ABTCP, Lairton Leonardi. "Cada vez mais, o fornecedor está integrado à cadeia produtiva."

Para atender a Suzano Papel e Celulose, a AkzoNobel, por meio da Eka Chemicals, anunciou investimento de € 80 milhões em uma "ilha química", que ficará na nova fábrica da companhia no Maranhão. O contrato prevê o abastecimento, armazenamento e movimentação de todos os produtos químicos que serão consumidos pela linha de produção de 1,5 milhão de toneladas anuais de celulose.

Uma das maiores fornecedoras mundiais de equipamentos para o setor de celulose e papel, a Voith Paper encerrou há pouco um ciclo de aporte de R$ 35 milhões no país e, neste momento, teria capacidade de atender mais pedidos do que os recebidos - hoje concentrados na área de papel. Contudo, a companhia vê boas perspectivas de negócio nos próximos anos. "O mercado está em compasso de espera, mas tem potencial para muito mais", afirma o presidente da Voith Paper América do Sul, Nestor de Castro Neto.

Para o ano fiscal que se encerra em setembro, a Voith Paper América do Sul espera faturamento de R$ 570 milhões. Em média, nos últimos anos, conta Castro Neto, as receitas da companhia têm se mantido estáveis. "Não é possível comparar ano contra ano porque se trata de um negócio muito cíclico", explica.

Independentemente do ritmo de instalação de novas fábricas no país, é unânime entre executivos da indústria que os custos crescentes no país poderão pesar sobre a decisão de futuros investimentos e já representam riscos a novos negócios. Conforme Castro Neto, hoje, os custos de montagem no Brasil são 35% maiores do que os verificados nos Estados Unidos. "A Índia, por sua vez, é 18% mais barata, segundo informação de clientes."



Veículo: Valor Econômico


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