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26/07/2012 12:43 - SC Johnson estuda erguer segunda fábrica e aquisições

A mudança e diversificação do padrão de consumo do brasileiro está impulsionando as vendas da fabricante de produtos de higiene e limpeza SC Johnson no país. Os resultados já fazem o grupo familiar americano cogitar erguer uma segunda fábrica própria no Brasil e estudar a aquisição de marcas já conhecidas no mercado. Mauro Ramos, presidente da companhia no país, não informa os valores envolvidos nas operações brasileiras, mas afirma que as vendas de purificadores de ar e de inseticidas crescem de forma progressiva e refletem um novo comportamento dos clientes.

Apesar do cenário de crise internacional e de redução do consumo interno, a companhia tem como meta aumentar em 15% o faturamento no país em 2012, acima dos 10% que cresceu, ao ano, durante o último triênio. Para isso, o grupo aposta no lançamento da nova linha de limpeza Mr. Músculo, com campanha publicitária agressiva, e no desenvolvimento do mercado. "Uma das estratégias de crescimento virá de aquisições", disse. A companhia avalia a compra de marcas de limpeza e de inseticidas. A construção de nova fábrica própria ou o aumento da produção terceirizada vai depender da realização das metas de vendas.

Ramos observou que os planos de exportação da companhia a partir da mudança de endereço da fábrica do Rio (em Jacarepaguá, zona oeste) para Manaus, há cinco anos, não deram certo. "A logística no Brasil não é adequada para exportação", disse o executivo. Atualmente, 35% dos produtos vendidos no país vêm da fábrica própria da companhia, que abriga 300 dos 480 empregados no país. Outros 30% são importados da Argentina, principalmente aerossol e inseticidas. O restante da produção é terceirizado, a cargo da Totalpac, em São Paulo.

A multinacional - que leva o nome do fundador Samuel Curtis (SC) Johnson e já passou pela mão de cinco gerações da família Johnson - tem um longo histórico de adaptação. O fundador começou a produzir pisos de taco, em 1880, e desenvolveu uma cera especial, feita de carnaúba para tratamento dos tacos. O negócio das ceras foi o primeiro da companhia. Passada a moda dos tacos, a empresa investe na fabricação de outras categorias como inseticidas, purificadores de ar, automotiva e cuidados pessoais.

Prova disso é que a marca de ceras Grand Prix vem registrando queda nas vendas, enquanto os inseticidas Raid e Baygon têm importância cada vez maior. Outros produtos da SC Johnson são Ziploc (sacos plásticos para alimentos), Bravo (limpador de pisos e lustra-móveis), Pato Purific (limpeza de banheiro), Glade (purificadores de ar) e Off! (repelente).

Há cinco anos, segundo Ramos, apenas 4% dos lares compravam purificadores de ar no país. Hoje esse número subiu para 18%. Mas o consumo per capita do produto no Brasil ainda é pequeno, de R$ 3 por ano, enquanto nos Estados Unidos é de R$ 20. O mesmo acontece com os inseticidas. "Aqui no Brasil, apesar de toda conscientização de dengue e de doenças transmissíveis por mosquitos, o consumo ainda é muito incipiente", disse.

Já os produtos de limpeza estão em 100% das residências. A companhia lançou em março deste ano a linha completa de limpeza Mr. Músculo, após 18 meses de testes em Campinas. Ramos disse que, até agora, 87% dos consumidores que experimentaram os produtos, que variam de R$ 2 a R$ 10, voltaram a comprá-los.

Os quadros nas paredes da sede da companhia no Brasil, no Rio de Janeiro, contam a história da chegada da SC Johnson no país. Nos anos 30, o filho do criador do grupo Herbert Johnson Jr. sofria com a falta da carnaúba no mercado, quando resolveu sair da cidade de Racine, Estado de Wisconsin, nos Estados Unidos (onde fica a sede da companhia), em um avião bimotor anfíbio à procura da matéria-prima. Depois de passar por México, Venezuela, entre outros países, foi no Ceará que encontrou o que precisava. "A carnaúba encontrada no Brasil na década de 30 salvou a empresa da crise da principal matéria-prima que faltava", diz Ramos.

A companhia está presente de forma operacional em mais de 70 países e vende seus produtos em mais de 100. O faturamento mundial da SC Johnson foi de US$ 9 bilhões em 2011. Concorrem com ela no Brasil as multinacionais Unilever, Reckitt Benckiser e Colgate, além de marcas regionais.



Veículo: Valor Econômico

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