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23/05/2012 10:42 - Algodão, em baixa, poderá demandar apoio oficial

Há dois anos sem ajuda do governo, a comercialização de algodão no Brasil deve ter de recorrer a subsídios para fechar no azul. A colheita começa em dez dias nos principais Estados produtores e metade das 2 milhões de toneladas esperadas entrará no mercado com preços, em média, 25% mais baixos do que há um ano e muito próximos do custo de produção.

 

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) já se prepara para uma eventual ajuda na comercialização do produto. "Estamos conversando com a Fazenda [Ministério]", afirmou o coordenador geral da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Silvio Farnese. O câmbio, hoje acima de R$ 2, pode ser um aliado para manter a rentabilidade do algodão sem interferência do governo. Mas o ponto-chave está no comportamento da China enquanto comprador da pluma", avalia Farnese.

 

 

Desde 2003, o governo já liberou R$ 2,033 bilhões para apoiar a comercialização de 3,511 milhões de toneladas de algodão no Brasil. Trata-se da quarta cultura que mais recebeu no período recursos para essa finalidade, atrás do milho (R$ 4,850 bilhões), do trigo (R$ 2,850 bilhões) e do arroz (R$ 2,502 bilhões). A última vez que o setor demandou esses subsídios foi em 2009, quando o governo liberou R$ 550 milhões para comercializar 792 mil toneladas da pluma - naquele ano, os preços médios em Nova York foram de 58 centavos de dólar por libra-peso, segundo o Valor Data.

 

Neste momento é pico de entressafra no Brasil e o preço do algodão no mercado interno está girando em R$ 1,5901 a libra-peso - Cepea/Esalq no dia 22 - queda de 2,5% no ano. Com a entrada da safra brasileira, novamente recorde, o receio é de que as cotações internas despenquem para níveis abaixo do custo médio de produção, estimado em R$ 1,50 a libra-peso pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).

 

Para a comercialização de algodão ser atendida pela política agrícola, os preços no mercado interno têm que recuar para níveis abaixo do preço mínimo oficial, que é de R$ 1,3486 a libra-peso (R$ 44,60 a arroba). Em Mato Grosso, maior produtor nacional da pluma, a arroba foi cotada no dia 21 a R$ 50,40 em Rondonópolis.

 

Metade da produção brasileira - toda ela estimada pela Conab em 1,950 milhões de toneladas - já foi comercializada com os bons preços do ano passado. A Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) estima que as cerca de 1 milhão de toneladas fixadas nos mercados interno e externo estejam, em média, a um preço de 95 centavos de dólar por libra-peso, 25% maior do que as cotações atuais que fecharam ontem em queda de 287 pontos a 73,80 centavos de dólar a libra-peso (contrato outubro) na bolsa de Nova York.

 

Apesar da boa precificação feita até agora, há ainda por vender a outra metade da safra brasileira, ou seja, 1 milhão de toneladas. O tamanho da demanda das indústrias têxteis deve ser de 900 mil toneladas, em linha com a registrada em 2011, segundo informações da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), informadas ontem durante evento realizado em São Paulo pela BM&FBovespa. "As indústrias devem esperar a queda dos preços, com a chegada da safra nas próximas semanas, para entrar comprando", diz o presidente da Abrapa, Sérgio De Marco.

 

Diante desses preços internacionais mais baixos - no ano, a queda acumulada em Nova York é de 19,50% e nos últimos 12 meses, de 44,97%, segundo o Valor Data - a área plantada com algodão deve cair na safra agrícola 2012/13, não só no Brasil, como em outros países produtores. "Com esses preços e a demanda mundial em baixa, a oferta tende a recuar", diz o presidente da Anea, Marcelo Escorel. Segundo a consultoria Céleres o plantio no Brasil pode cair em 2012/13 dos atuais 1,4 milhão de hectares para 1 milhão.

 

 

 

Veículo: Valor Econômico

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