Geral
10/04/2012 08:50 - Brinquedos lançados neste ano estão mais caros
Satisfazer os desejos dos pequenos neste ano vai custar um pouco mais caro. Isso porque os brinquedos lançados pela indústria em 2012 vão chegar às prateleiras das lojas até 10% mais caros. Aumento nos preços dos insumos e na mão de obra é a justificativa dada pelas companhias.
A Brinquedos Estrela, maior fabricante do setor no País, calcula que os repasses vão oscilar entre 5% e 8%. Segundo o diretor de marketing, Aires Leal Fernandes, o termoplástico, derivado do petróleo, tem grande peso na composição dos produtos.
De Mauá, a Líder Brinquedos afirma que sacrificará a margem de lucro para não repassar todos os gastos com a alta dos insumos. “Só metade dos custos será incorporada ao preço para o varejo. Alguns fornecedores elevaram os valores em 10%, logo repassaremos metade”, afirma o diretor comercial, Junior Mozilli.
O presidente da Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos), Synésio Batista da Costa, diz que os preços dos itens subiram 2,5% em 2011, menos que a inflação do País, de 6,5%. Para este ano, a perspectiva é mantida, entretanto, os fabricantes sinalizam cenário bem diferente.
NOVIDADES - Até o dia 12, os 175 fabricantes de brinquedos apresentam 1.600 lançamentos para o Dia das Crianças e Natal na Abrin (Feira Brasileira de Brinquedos), que acontece no Expo Center Norte, em São Paulo. A expectativa é de que o evento, voltado para profissionais, movimente R$ 2 bilhões.
Entre as novidades está um carrinho de controle remoto movido à energia solar, da Estrela, que mostra 200 produtos inéditos. Foguete feito com material reciclado, um copo que não tomba e um bungee jump para ser instalado na porta são outros exemplos. A Líder tem 400 itens e foca na licença de personagens infantis.
Para fortalecer a competitividade da indústria nacional, Costa pontua que 53% dos 1.600 lançamentos terão preço final abaixo de R$ 50. “Vamos trabalhar bastante para reduzir custos e oferecer brinquedos mais baratos. É esse o fator que mais pesa na escolha do produto pelo consumidor.” Espera-se que 76,5% dos itens lançados tenham preço menor que R$ 50, contra 74,3% no ano passado.
Em dezembro, os importados representaram 70% das vendas, enquanto os nacionais abocanharam somente 30%. A meta é elevar a participação dos brasileiros para 40%. O setor deverá faturar R$ 3,8 bilhões neste ano, cifra 8% maior. E as sete indústrias da região (Giroflê, Grow, Gulliver, Líder, Ludens Spirit, Neopan e Plásticos Nillo) vão responder por R$ 323 milhões.
As meninas seguem como principal alvo das empresas. Cerca de 800 novidades são dedicadas a elas, que têm vínculo mais afetivo com os brinquedos que os meninos.
Veículo: Diário do Grande ABC - SP

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