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14/03/2012 13:45 - Bacio di Latte surfa na avidez dos paulistas por sorvetes de qualidade
Uma viagem no iate de um multimilionário italiano está na origem de uma das mais disputadas sorveterias de São Paulo, a Bacio di Latte. Foi em águas da Indonésia, num luxuoso barco que carregava um helicóptero a bordo, que se conheceram os dois proprietários: o escocês Nick Johnston e o italiano Edoardo Tonolli. Nick, o gerente do barco, tinha estudado economia e comércio, chegou a trabalhar no mercado financeiro, mas corria o mundo como manager de iates executivos de luxo. Tonolli viajava a convite dos donos do barco.
A crise europeia trouxe os dois para o Brasil com a perspectiva de abrir um negócio. Mas, coincidências da vida, foi novamente a dona do iate que os fez saber que estavam na mesma cidade, com o mesmo propósito. "A probabilidade de uma coisa dessas acontecer é ínfima", diz Nick, ao contar que a Bacio di Latte, inaugurada nos Jardins há pouco mais de um ano, cresceu 150% no período.
Nas próximas semanas duas novas lojas serão abertas: uma em Moema e outra no shopping JK Iguatemi. O custo da primeira foi de R$ 1,5 milhão e as seguintes devem sair por um pouco menos. A criação de uma rede está prevista desde o início e inclui Rio e Brasília, mas depende da disponibilidade de ingredientes, especialmente o creme de leite, que volta e meia falta no mercado nacional.
A ideia do negócio partiu de Edoardo, que ao chegar a São Paulo percebeu rapidamente que faltavam boas sorveterias. Enquanto a Itália tem por volta de 37 mil gelaterias para pouco mais de 60 milhões de habitantes, a capital paulista tinha duas ou três para milhões. "Junto com isso, percebi que aqui havia restaurantes incríveis, de preços altos, e que não faltavam pessoas com paladar sofisticado, dispostas a pagar por bons produtos", diz.
Como nenhum dos dois entendia do assunto, o savoir-faire foi adquirido na Gelateria Marghera, tida como uma das melhores de Milão. E foi montada uma sociedade, em parte ancorada na Itália, que tem por atribuição mandar para cá os melhores ingredientes. Embora os sorvetes sejam feitos com leite A e açúcar orgânico nacional, 60% dos ingredientes são importados - pistache, avelã e alguns chocolates.
Somando sabores tradicionais, lights e sorbets, confeccionados apenas com frutas frescas, há 26 variedades. A curiosidade entre os de chocolate é que há dois feitos à base de água, que levam apenas 3% de leite em sua composição, o nerissimo e o Costa D'Avorio. Com consistência aveludada e sabor de verdade são um chamativo para chocólatras inveterados em busca de menos calorias.
Veículo: Valor Econômico

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