O mercado de geleias vem crescendo de forma consistente nos últimos anos. São novos consumidores e gente que já é fiel à boa geleiazinha do café da manhã. O problema para as grandes empresas é que não é uma mercadoria de grande giro. Afinal, ela é durável na geladeira e a gente não sai comprando geleia todos os dias.

A solução que a Queensberry achou foi investir numa fábrica maior com capacidade de diversificação nas linhas de produção. "Nosso negócio é frutas. Geleias de frutas principalmente, mas também smoothies e outras linhas similares. O problema é que antes tínhamos dificuldades de armazenamento de matéria-prima e de mudança nas linhas. Agora não. Vamos ganhar capacidade e flexibilidade", dizem Gerto De Rooij e Cristiano Moraes, sócios da empresa.

A fábrica nova entra em operação em Itatiba, perto de Campinas, neste mês e terá capacidade de produção diária de 30 toneladas de geleias e 15 mil litros de smoothies. De Rooij e Moraes afirmam que o investimento total da nova planta chegou a R$ 36 milhões e que a capacidade produtiva dará um salto de 300%. Para o desenvolvimento de novos produtos, eles agora contarão com um laboratório 300 m² dividido nas áreas de física, química e microbiologia. "Itatiba é uma opção perfeita para darmos vazão ao nosso desejo de ampliar o portfólio. Só de espaço de armazenamento e de linhas de montagem teremos 14 mil m² de área construída", dizem. Hoje, a maior novidade da Queensberry é a linha de smoothies, uma bebida que é a combinação de seis ou sete frutas - cada embalagem equivale a 40% da necessidade diária de frutas na alimentação.


Veículo: Valor Econômico