Geral
07/03/2012 13:24 - Alemães propõem parceria com o Brasil na área de matérias-primas
A indústria alemã fez ontem um apelo à presidente Dilma Rousseff por uma parceria estratégica com o Brasil na área de matérias-primas, para garantir abastecimento mais estável, em meio à concorrência que se intensifica com a China, principalmente. Coube ao grupo siderúrgico ThyssenKrupp fazer uma exposição sobre o tema, em nome da federação das indústrias da Alemanha, em almoço com a presidente Dilma Rousseff e a primeira-ministra Angela Merkel, sobre a nova política alemã para matérias-primas, vista como oportunidade importante de negócios.
O Brasil tem deixado claro aos europeus que não fará aliança para continuar um mero exportador de matérias-primas. E cada vez mais o relacionamento bilateral passa por uma joint venture dos alemães com empresas brasileiras.
Os alemães dizem entender isso e sugerem um novo modelo envolvendo matérias-primas, dando como exemplo os investimentos da Thyssen no Rio. Ou seja, levar a tecnologia alemã para o Brasil, produzir localmente, agregar valor e exportar boa parte da produção para o mercado alemão. "Temos muito interesse em uma parceria estratégica com o Brasil em matérias-primas", disse Rafael Hadad, diretor do "Brasil Board" da federação das indústrias da Alemanha, que se encarrega de otimizar a relação com um dos emergentes com maior peso no mercado de commodities. A Alemanha fez recentemente um acordo de matérias-primas com a Mongólia, país rico em cobre, terras raras, carvão e ouro, e com o Cazaquistão.
Conforme estudo do Deutsche Bank, o aumento da população mundial e uma economia global que tende a se expandir vão aumentar a demanda por matérias-primas e assim o preço dos produtos se elevará no longo prazo. Para países industrializados, como a Alemanha, isso significa mais custos. De outro lado, mais acesso a consumidores com bons recursos. Mas o país precisará competir não apenas com os próprios produtores de commodities, como com a China e a Índia, cuja industrialização eleva o preço dos produtos.
Uma das razões pelas quais a Alemanha abre um novo capítulo sobre o tema é que o crescimento de países asiáticos e suas demandas enormes por matérias-primas foram subestimadas por um longo tempo, porque isso era visto mais como um fenômeno temporário.
A China prossegue com uma estratégia agressiva por mais acesso a recursos naturais. Os chineses hoje asseguram seu suprimento por meio de aquisições em todo o mundo, removendo assim boa parte da produção do mercado global. Para o banco alemão, "preços exorbitantes" vêm sendo cobrados pelos chineses para fornecer suas próprias commodities, como terras raras.
Veículo: Valor Econômico

Veja mais >>>
25/10/2024 15:51 - Presente em 98,8% dos lares, macarrão é categoria potencial para varejo alimentar21/08/2024 17:56 - Consumidores brasileiros focam em alimentação saudável
28/06/2024 10:21 - Como será o consumidor de amanhã?
27/06/2024 09:15 - Show de Paul McCartney em Floripa tem apoio do Angeloni Supermercados
25/06/2024 08:58 - Supermercados “étnicos” ganham força no varejo americano
24/06/2024 11:22 - Grupo Pereira reforça inclusão no mês dos Refugiados e Imigrantes
24/06/2024 11:22 - Roldão beneficia 200 crianças com Arraiá Solidário
24/06/2024 11:10 - Mais uma inauguração: Rede Bom Lugar chega a São Miguel Arcanjo (SP)
24/06/2024 11:07 - Sam’s Club e Atacadão chegam juntos em João Pessoa (PB)
21/06/2024 09:04 - Sadia celebra os seus 80 anos em grande estilo
20/06/2024 09:07 - Supermercados Pague Menos participa de ações de empregos
19/06/2024 09:15 - Supermercadistas criam vídeos virais e atraem clientes
18/06/2024 08:54 - Grupo Savegnago abre 500 vagas de emprego para pessoas com mais de 50 anos de idade
18/06/2024 08:53 - Natural da Terra anuncia Paulo Drago como novo CEO
18/06/2024 08:50 - Coop anuncia novos executivos em sua diretoria