Geral
13/02/2012 09:38 - Em rede nacional de TV, Chávez baixa preço de desodorante
Presidente também barateia água mineral às vésperas de primária em que oposição escolherá seu candidato
Anúncio de medidas impediu que canais continuassem exibindo atos de campanha dos principais opositores
A poucas horas das inéditas primárias da oposição que amanhã escolherão seu adversário nas eleições de outubro, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, lançou mão de uma medida de apelo popular: na TV, em cadeia nacional, determinou a redução dos preços de uma marca de desodorante e de uma marca de água mineral.
Os produtos fazem parte de uma lista de 19 itens, a maioria de higiene e limpeza, que deverão ter novos preços "justos" a partir de março.
"Desfruto... a gente desfruta fazendo justiça. Dou graças a Deus que eu possa fazer algo de justiça neste mundo", discursou o presidente.
A rede nacional de rádio e TV para transmitir o anúncio impediu que o canal crítico do governo Globovisión e outras emissoras de rádio seguissem exibindo atos de campanha dos principais pré-candidatos da oposição -o governador de Miranda, Henrique Capriles, 39, e Pablo Pérez, 42, que governa o petroleiro Estado de Zulia.
Segundo o presidente, a garrafa de cinco litros de água mineral Minalba, produzida pela Coca-Cola, custará 12,45 bolívares fortes (US$ 2,89), redução de 46%. Já o desodorante roll-on Mum, da Procter & Gamble, sofreu redução de 24% e será vendido a 13,5 bolívares fortes (US$ 3,14).
As reduções ocorrem em cumprimento da "lei dos custos e preços justos", em vigor desde novembro, pela qual o governo pretende eliminar margens de lucro "excessivas" e frear a inflação, uma das mais altas do mundo.
A alta de preços nos últimos 12 meses alcançou 26% em janeiro e afeta especialmente a base eleitoral de Chávez, os mais pobres.
A nova norma -a mais ampla ferramenta de controle de preços lançada por Chávez desde que chegou ao poder, em 1999- é criticada por empresários, que preveem desabastecimento de produtos.
Segundo o cálculo político predominante no governo, é possível segurar os efeitos positivos iniciais de tabelamentos do gênero até as eleições.
Veículo: Folha de S.Paulo

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