Geral
31/01/2012 09:47 - Preços dos alimentos acumulam alta de 4,09%
O consumidor de São Paulo precisou gastar mais para comer no ano passado. O preço dos alimentos registrou alta de 4,09% no acumulado do ano, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo. Nos supermercados a alta foi de 5,54%, nas feiras 4,23, nos açougues 0,44% e nas padarias 7,49%.
Apesar de o aumento ter sido mais relevante nas panificadoras, é o gasto no mercado que afeta com mais intensidade as finanças das famílias. "O peso do supermercado na renda dos consumidores é de 32%, por isso a variação é mais significativa", explica a assessora econômica da Fecomercio, Júlia Ximenes,
Café e chá (19,33%), pescados (13,55%), legumes (14,58%), bebidas alcoólicas (12,56%) e as não alcoólicas (9,21%) foram os itens que mais sofreram aumento. Nas feiras foram as flores (15,05%), os legumes (10,50%), ovos (10%) e verduras (8,92%).
No caso das padarias, as principais subidas de valores foram registradas nas bebidas (14,12%), frios e laticínios (9,16%), panificados (5,46%) e doces (2,45%). No açougue, as carnes bovinas ficaram 1,62% mais caras. "A seca nas pastagens foi significante e muitos criadores de gados não conseguiram fazer com que seu rebanho fosse para o abate. Apesar de não ser mais época de entressafra, a pastagem não se recuperou e o custo para fazer esse animal ganhar peso é elevado", comenta Júlia.
PARA ECONOMIZAR - Quem poupar dinheiro com alimentos deve dar prioridade para os produtos da época. No entanto, segundo Júlia, algumas regiões são mais afetadas pelas mudanças climáticas (excesso de chuva ou escassez dela). O que compromete a safra de alguns alimentos, como os tubérculos. "Por isso, é preciso ficar atento e analisar o produto. Não necessariamente o que chega aos estabelecimentos tem a melhor qualidade", comenta a especialista.
Júlia ainda diz que em alguns casos, o consumidor pode encontrar itens mais baratos nos supermercados. Como os supermercadistas compram grande estoque de produtos, o custo para eles é reduzido, o que lhes permite repassar a queda para o consumidor. Por outro lado, os feirantes compram quantidade limitada de alimentos e pagam mais caro por isso. Mas como não é uma regra, o recomendado é pesquisar.
Veículo: Diário do Grande ABC - SP

Veja mais >>>
25/10/2024 15:51 - Presente em 98,8% dos lares, macarrão é categoria potencial para varejo alimentar21/08/2024 17:56 - Consumidores brasileiros focam em alimentação saudável
28/06/2024 10:21 - Como será o consumidor de amanhã?
27/06/2024 09:15 - Show de Paul McCartney em Floripa tem apoio do Angeloni Supermercados
25/06/2024 08:58 - Supermercados “étnicos” ganham força no varejo americano
24/06/2024 11:22 - Grupo Pereira reforça inclusão no mês dos Refugiados e Imigrantes
24/06/2024 11:22 - Roldão beneficia 200 crianças com Arraiá Solidário
24/06/2024 11:10 - Mais uma inauguração: Rede Bom Lugar chega a São Miguel Arcanjo (SP)
24/06/2024 11:07 - Sam’s Club e Atacadão chegam juntos em João Pessoa (PB)
21/06/2024 09:04 - Sadia celebra os seus 80 anos em grande estilo
20/06/2024 09:07 - Supermercados Pague Menos participa de ações de empregos
19/06/2024 09:15 - Supermercadistas criam vídeos virais e atraem clientes
18/06/2024 08:54 - Grupo Savegnago abre 500 vagas de emprego para pessoas com mais de 50 anos de idade
18/06/2024 08:53 - Natural da Terra anuncia Paulo Drago como novo CEO
18/06/2024 08:50 - Coop anuncia novos executivos em sua diretoria