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22/12/2011 10:22 - Indústria de genéricos tem participação recorde em 2011

Marcado por ações judiciais de laboratórios de pesquisa que tentam dificultar o avanço dos genéricos, o ano de 2011, ainda assim, foi muito bom para a indústria de medicamentos fabricados a partir do licenciamento compulsório de produtos patenteados. O setor deve chegar ao fim do ano com cerca de R$ 9 bilhões de faturamento, num crescimento de 40% em relação ao de 2010, e 570 milhões de unidades produzidas, totalizando um incremento de 32% sobre o ano anterior.

No mês de novembro, os genéricos atingiram 27% de participação no mercado em unidades, e em valores, acima de 22%. "Estabelecemos um novo recorde de crescimento nesse período", relata o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró-Genéricos), Odnir Finotti. "As pessoas cada vez mais aderem aos genéricos. Passou a ser um produto de escolha da população, especialmente aquela de baixa renda, que começa a cuidar melhor da saúde", afirma.

Produtos importantes foram licenciados este ano, como a Rosuvastatina, para tratamento de colesterol, e a Quetiapina, para doenças crônicas. "Produzidos este ano, esses medicamentos já mostram uma tendência bastante positiva e um potencial de vendas lá para a frente", diz o representante da Pró-Genéricos. Outro destaque foi o lançamento da campanha "Saúde Não Tem Preço", de distribuição gratuita de remédios para hipertensão e diabetes, através do programa Farmácia Popular, do governo federal.

No entanto, a principal marca de 2011 serão as ações judiciais, nas quais empresas tentaram estender ao máximo o prazo de patentes. "Mas a justiça brasileira tem-se manifestado contrária a isso, dizendo que vale o que está na lei: 20 anos, a contar da data da primeira patente", diz.

Para 2012, a Pró-Genéricos projeta uma taxa de crescimento superior a 30% em faturamento e por volta de 25% em volume. Segundo Finotti, o setor pode crescer muito mais se os governos locais não criarem medidas que atrapalhem o desenvolvimento do segmento, como a que o Estado de São Paulo passa a adotar, aumentando a arrecadação sobre genéricos, através da mudança na base de cálculo de tributação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que pode deixar esse tipo de medicamento de 7% a 15% mais caro, conforme a entidade.

Exemplo do bom momento que vive a indústria de genéricos, a Prati-Donaduzzi projeta crescimento de 27% de sua receita em 2012. A empresa quer atingir R$ 500 milhões de faturamento, ante R$ 395 milhões que devem ser obtidos até o final de 2011. A produção atual é de 100 milhões de unidades por ano, e para 2012 a perspectiva de crescimento é de 20%. "Nós temos hoje um portfólio um tanto 'commoditizado', que está sendo modernizado através do investimento em produtos de maior valor agregado", explica o vice-presidente da farmacêutica paranaense, Eder Maffissoni, sobre a diferença entre alta da receita e produção.

De 10% a 12% do montante previsto para o próximo ano (entre R$ 50 milhões e 60 milhões) deverá ser aplicado em investimentos na capacitação de pessoal, desenvolvimento de novos produtos, modernização do parque tecnológico e fortalecimento da marca. Segundo Maffissoni, o aporte na formação dos funcionários será feito através da consolidação do departamento de treinamento já existente em uma universidade corporativa. "Nós trabalhamos muito no desenvolvimento dos nossos colaboradores, porque hoje a dificuldade de se encontrar mão de obra especializada no mercado é muito grande", afirma o executivo.

Os novos produtos serão mais de 100, entre medicamentos que deverão perder a patente no próximo ano e outros, já existentes no mercado, mas ainda não presentes no portfólio da companhia. Uma aposta importante da empresa é o segmento de medicamentos fracionáveis, previstos em lei desde 2006. "Fomos os primeiros a investir nisso e já adequamos 10 mil farmácias para a venda destes produtos", declara. Atualmente, 70% das vendas da empresa são para hospitais, e 30% para farmácias, e os fracionáveis representam 20% deste segmento. "É uma questão de responsabilidade social, pois os fracionáveis inibem a automedicação e evitam a sobra e a necessidade de logística reversa", diz.




Veículo: DCI

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