Geral
03/08/2011 12:20 - Produtor têxtil elogia, mas ainda tem dúvidas
Para o presidente do Sindicato da Indústria Têxtil de Blumenau e região (Sintex), Ulrich Kuhn, o pacote do governo federal frustrou o setor. "O governo se mexeu e por isso merece parabéns, mas não vai resolver o problema", disse.
De acordo com ele, ao mesmo tempo que desonera a folha de pagamento, a medida cria uma nova tributação sobre o faturamento bruto, o que vai acabar gerando um custo adicional para o empresário do setor. "A proposta não favorece o modelo de negócio catarinense, que trabalha com muita terceirização de mão de obra."
O setor de confecções, um dos quatro segmentos beneficiados no Plano Brasil Maior, aprovou o pacote de desoneração tributária. Porém, representantes de entidade e empresas do setor ainda têm dúvidas sobre a real eficácia das medidas. "Achei a medida excepcional. Não há cabimento onerar as empresas que têm mais trabalhadores e o nosso setor é de mão de obra intensiva, emprega cerca de 1,6 milhão pessoas", disse Roberto Chadad, presidente da Associação Brasileira do Vestuário (Abravest), que representa um setor com de 30 mil confecções no país. Chadad lembra que esse pleito é feito desde 1986, ainda na época em que Nelson Alvarenga, da Ellus, e Renato Kherlakian, criador da Zoomp, faziam parte da Abravest. "Quebrei a mão de tanto esmurrar a parede reclamando os tributos que tínhamos que pagar", disse o estilista Kherlakian, que na década de 1980 fazia enorme sucesso com a grife de jeanswear Zoomp.
Já Daniel Lutz, presidente do Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de São Bento do Sul (Sindusmóbil), diz que o setor ficou surpreso com o anúncio do governo federal, porque há tempo vem reivindicando a desoneração da folha de pagamento. "A substituição das alíquotas vai beneficiar diretamente as empresas que detém mais mão de obra, que de fato geram empregos. Essas ações, aliadas às demais medidas, vão contribuir mais na defesa interna contra os importados do que na competitividade mundial, onde ainda não chegaremos a um bom equilíbrio com os demais países, especialmente asiáticos."
Veículo: Valor Econômico

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