Geral
26/07/2011 09:29 - Centrais de compra confiam na expansão dos negócios
Apesar do aumento no preço de alguns produtos, as centrais de compras que abastecem supermercados do interior de Minas Gerais apostam em bons resultados neste ano. O otimismo se deve ao aquecimento das vendas tradicionalmente registrado em maior escala no segundo semestre. Em função disso, as encomendas efetuadas na primeira quinzena de julho aumentaram em até 13% na comparação com igual período do ano passado. E a expectativa é de que as compras da segunda metade deste exercício superem as do segundo semestre de 2010 em até 20%.
As centrais são associações de pequenos e médios empresários do setor supermercadista que se unem na hora de realizar as compras. O objetivo é conseguir preços mais baixos e melhores condições de pagamento, a fim de concorrer com as grandes redes.
De acordo com o diretor da Rede Super Mais, que reúne 18 empresas da região da Zona da Mata, Cláudio Caetano, os aumentos nos preços de alguns alimentos têm variado de fornecedor para fornecedor. Segundo ele, nos últimos meses tem sido observada alta expressiva nos preços de alguns itens, especialmente os de origem agrícola, como o açúcar e o arroz. No entanto, ainda assim, a rede aposta em bom desempenho ao longo do segundo semestre e, por isso, já elevou os pedidos em cerca de 13% somente nas primeiras semanas de julho frente a igual época de 2010.
"Cada fornecedor tem se comportado de uma maneira. Enquanto em uma semana determinado produto aparece com pressão nos preços em uma empresa, na outra vem com redução. Com isso, estamos conseguindo seguir com o planejamento de compras dentro do normal, já elevando o número de encomendas gradativamente até o Natal", explicou.
Segundo ele, em função do período natalino, as vendas e, conseqüentemente, as encomendas da segunda metade do ano são, em média, 14% superiores às registradas nos primeiros seis meses do exercício. Além disso, há também incremento no mix de produtos encomendados pela rede. Conforme Caetano, nos últimos três meses do ano, o mix chega a aumentar em até 30%, tendo em vista a adição de itens típicos do período, como panetones, aves e bebidas.
Aquecimento - Somente no primeiro semestre, os negócios da Rede Super Mais já avançaram 16% em relação ao mesmo período do ano passado. Já para o acumulado de todo o ano é aguardado um crescimento de 15% nos negócios frente ao exercício anterior. "Podemos atribuir esses resultados a uma série de fatores, com destaque para o próprio aquecimento da economia e o nível de emprego e salário no país. Isso tem refletido diretamente no consumo e por conseqüência, nos negócios da rede", disse.
Na Associação Sul Mineira de Supermercados (Assumme), que possui sede em Brasópolis, no Sul de Minas, e 23 lojas credenciadas na região, a situação não é diferente. Conforme o comprador e administrador da rede, Roger Goulart Torres, apesar da elevação dos preços de alguns produtos, com destaque para arroz, açúcar e óleo de soja, as encomendas do segundo semestre já estão maiores do que em igual período de 2010 e devem ultrapassar o volume encomendado na primeira metade do ano em 8%.
Segundo ele, nas duas primeiras semanas de julho foi registrada alta de 12% na comparação com igual período do ano passado. "Geralmente, os pedidos do segundo semestre são maiores do que os do primeiro, levando em consideração que neste período contamos com maior número de datas comemorativas, como Dia dos Pais, Dia das Crianças e Natal", destacou.
Diante disso, o administrador aposta em alta de pelo menos 20% nos negócios no acumulado do exercício em relação ao ano passado. No primeiro semestre, o faturamento ficou estável na comparação com a primeira metade de 2010.
O presidente da Rede Unida, de Juiz de Fora (Zona da Mata), Moacir Salgado, por sua vez, disse que alta nos preços de alguns produtos alimentícios não tem sido problema para a rede, pois, por enquanto, os fornecedores estão absorvendo os custos. Porém, ele não descartou a possibilidade de o cenário se reverter nos próximos meses. "Justamente por ser o período do ano em que há maior demanda, é possível que algumas empresas comecem a pressionar com os preços", afirmou.
Ainda assim, as expectativas são positivas. Segundo Salgado, para este ano é esperado um aumento de pelo menos 10% nos negócios em relação a 2010, isso porque no período de janeiro a junho deste ano a alta chegou a 5% e a segunda metade do exercício, tradicionalmente, é mais aquecida do que a primeira. "Por isso, já começamos a elevar nossas encomendas e o volume será incrementado aos poucos até às vésperas do Natal, quando ocorre maior número de vendas por parte de nossos representantes", disse.
Veículo: Diário do Comércio - MG

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