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07/06/2011 09:30 - Produção de algodão em MG deve registrar crescimento

O início da colheita de algodão em Minas Gerais impactou na redução dos preços pagos pelo produto ao longo de maio. Mesmo com o aumento na oferta e o recuo de 38% na cotação, os valores atuais ainda são suficientes para cobrir os gastos com a produção e estimular os planos de ampliação da cultura na safra 2011/2012, que deverá ficar cerca de 15% superior à atual.

 

De acordo com a Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa), os preços recordes registrados em início de abril não deverão ser novamente alcançados. No período, a tonelada de pluma chegou a ser comercializada entre R$ 130 e R$ 140. Os preços elevados foram conseqüência do desabastecimento mundial, o que incrementou a demanda e impulsionou a cotação.

 

As expectativas de manutenção da demanda em alta e os preços lucrativos são os principais fatores que poderão impulsionar a área plantada em Minas Gerais na próxima safra. Em princípio, é esperado crescimento entre 10% e 15% na produção de algodão em 2012.

 

As estimativas em relação à safra atual continuam positivas. Os preços ao longo de maio ficaram em torno de R$ 75 e R$ 80 por tonelada de pluma, o que representou uma queda de 38% frente os preços registrados em abril.

 

A expectativa é que os preços fiquem nos patamares atuais. A sustentação dará pela demanda elevada, os estoques mundiais baixos e pela oferta restrita, mesmo com a previsão de alta na produção nacional. A cultura em Minas Gerais está em expansão e os produtores otimistas com as sinalizações de mercado.

 

Segundo o diretor executivo da Amipa, Lício Augusto Pena Sairre, a colheita do algodão nas áreas baixas do Estado já atingiu cerca de 50% do território cultivado. Nas áreas elevadas a colheita está no início.

 

Capitalização - Para Sairre, a safra atual foi importante para capitalizar os produtores, que terão melhores condições financeiras para investir nos tratos culturais, compra de maquinário e de sementes de alta qualidade. Esses aportes são considerados essenciais para aumentar os níveis de produtividade, a qualidade e reduzir os custos de produção.

 

"Acreditamos que com os resultados positivos, a safra 2012 será altamente produtiva já que os produtores estarão com condições financeiras de investir. Além disso, as expectativas em relação à demanda mundial por algodão são boas, uma vez que com a safra atual não será possível recompor os estoques mundiais, o que sustentará a demanda pelo produto em 2012 e, conseqüentemente, os preços".

 

Apesar dos resultados positivos em relação aos preços pagos, a produção mineira de algodão no Estado sofreu interferências da seca. Segundo o diretor executivo da Amipa, somente com a conclusão da colheita será possível levantar os níveis de perdas da produtividade na cultura. A produção de algodão em Minas Gerais sofreu impactos negativos devido ao longo período de estiagem registrado nas regiões Norte, Alto Paranaíba e Noroeste.

 

A estimativa da Amipa aponta que a produção de algodão no Estado deve alcançar 47 mil toneladas de pluma, o que representa um incremento de 115% frente o período produtivo anterior. A área ocupada com a cultura é de 30 mil hectares.

 

Os dados do levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também apontam crescimento expressivo da produção, porém em níveis menores que os da Amipa. A produção de algodão esperada para o Estado deverá ter um crescimento de 83%.

 

Déficit - De acordo com a Conab, o volume gerado em Minas Gerais atende apenas 17% da demanda pelo produto no Estado. A expectativa é que sejam colhidos 40,1 mil de toneladas de algodão em pluma no Estado em uma área 80% superior à ocupada em 2010. Ao todo são 27,5 mil hectares destinados à cultura.

 

Cerca de 10% da produção são destinados ao exterior. A percentagem destinada aos embarques deverá ser menor em 2011 se comparado com o ano passado quando foram comercializados com o mercado internacional 20% da produção.

 

A negociação com o exterior é mantida para garantir a participação no mercado internacional. De acordo com Sairre, os preços no mercado interno estão mais atraentes que os praticados no exterior.

 


Veículo: Diário do Comércio - MG

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