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24/05/2011 10:28 - Todos por um

Conheça a Rede Brasil, grupo formado por 16 supermercados de todo o País, que se uniu para enfrentar os gigantes como Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart

 

Em março deste ano, o paulista Antonio Monte, presidente do supermercado Coop, fundado na década de 1950 por funcionários da Rhodia em Santo André, na região do ABC, em São Paulo, deixou a gravata de lado e voou para São Luís, no Maranhão. Monte, apesar do traje informal, não estava de férias. Ele viajara até o Nordeste para se encontrar com um grupo de executivos para uma das reuniões bimestrais da Rede Brasil, associação que reúne, desde 2004, 16 pequenas e médias empresas supermercadistas de 11 Estados e do Distrito Federal.

 

Pequenas e médias é força de expressão. No grupo, há redes que faturam mais de R$ 1 bilhão, como o supermercado Condor, do Paraná. Isoladamente, no entanto, esse porte é pouco para competir com potências como o Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart, todos com receita acima de R$ 20 bilhões. Mas juntos, o cenário é diferente. O grupo, cujo faturamento deve atingir R$ 13,5 bilhões em 2011, seria, caso fosse consolidado numa única empresa, o quarto maior do setor.  “Ficamos mais fortes no mercado”, afirmou Monte, que também é o atual presidente da Rede Brasil.

 

Com a união de suas forças, os supermercados da Rede Brasil ganham musculatura para negociar com os fornecedores – afinal, o volume da compra é maior, aumentando seu poder de barganha. “A estratégia permite que a rede ofereça melhores preços aos consumidores”, diz Maurício Morgado, professor do Centro de Excelência em Varejo, da Fundação Getulio Vargas. “Dessa forma, eles têm mais chance de competir com as líderes.” Ao mesmo tempo, os associados estão investindo no desenvolvimento de marcas exclusivas. Fornecedores como a Raiola, por exemplo, estão produzindo itens para uma linha de conservas batizada de Zuppa.
 


A gaúcha Vinícola Salton fornecerá um vinho especial chamado de Reserva do Sul. Atualmente, são 12 marcas que englobam de bebidas a alimentos, como arroz, feijão, frutas e molhos de tomate. “Ainda estamos negociando com fabricantes para completar as linhas”, diz Monte. O próximo passo da Rede Brasil é aumentar a compra de produtos importados de forma conjunta. As vendas de azeites, vinhos, frutas secas e itens de bazar, que hoje se resumem a utensílios de cozinha, representam 7,5% do faturamento dos 16 supermercados.
 


No ano passado, a importação desses itens representou um desembolso de R$ 50 milhões. Até 2015, o valor deve subir para R$ 1 bilhão anuais. A importação é negociada por funcionários da rede que tem uma estrutura de empresa, com diretoria, gerentes comercial e financeiro e um escritório na capital paulista. Em 2010, inclusive, o que era até então uma associação, tornou-se uma sociedade anônima. “As compras são feitas por cada empresa, mas a nova estrutura facilita as negociações”, diz Monte.
 


A Rede Brasil estuda também a criação de um braço financeiro para fornecer crédito aos seus clientes. O projeto foi discutido na última reunião do grupo, que aconteceu no início de maio, em São Paulo. Uma das ideias é ter um cartão de crédito com a bandeira Rede Brasil. O encontro dos empresários, que costuma durar dois dias, realizado a cada dois meses, na sede de um dos integrantes da rede, é também uma importante fonte para a troca de experiências.
 


Na agenda, há espaço para que deixem as salas de reuniões para visitar os supermercados do anfitrião. Foi numa dessas oportunidades que a diretoria da rede Extrabom, do Espírito Santo, conheceu  e adotou a adega interativa, utilizada pela catarinense Imperatriz. Trata-se de um computador que harmoniza o vinho com os pratos preferidos do consumidor. “Aumentamos as vendas de vinhos e de outros alimentos”, diz Mário Coutinho, diretor comercial da rede capixaba. “Além disso, oferecemos um serviço que torna o cliente mais fiel.”

 

Veículo: Revista Isto É Dinheiro

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