Geral
05/05/2011 10:53 - Cotações do café tombam nos EUA após recorde em 34 anos
Mesmo o analista mais inexperiente do mercado de commodities saberia informar que os preços do café teriam uma queda acentuada em algum momento, após a forte valorização que vem sendo registrada desde o início da segunda metade de 2010. Difícil, no entanto, era precisar quando isso aconteceria. Ontem, foi um desses dias de perdas.
Apenas nos negócios de quarta-feira, as cotações do café nos contratos de segunda posição - geralmente as de maior liquidez - recuaram 1,81% (1.165 pontos). Essa foi a maior queda diárias nos preços do café em quase dois meses na bolsa de Nova York e ocorre um dia após os preços terem alcançado o patamar mais elevado dos últimos 34 anos para os papéis de segundo mês de vencimento, segundo informações do Valor Data.
Ontem, o café para julho terminou o dia valendo US$ 2,945 por libra-peso, voltando para o nível abaixo da barreira psicológica dos US$ 3,00. No dia anterior, o mesmo contrato valia expressivos US$ 3,0615 por libra-peso.
Mesmo com a forte queda de ontem, os preços do café permanecem em um patamar elevado. No acumulado de 12 meses até abril, as cotações do grão acumulam uma valorização de 110,98%. Foi por essa razão que analistas consultados pela Dow Jones Newswires disseram que o ajuste realizado ontem no mercado americano era algo esperado.
Com preços tão atraentes, os principais países produtores tentam aproveitar ao máximo a oportunidade e exportam tudo o que podem. Dados da Organização Internacional do Café (OIC) mostram que nos seis primeiros meses da safra 2010/11 os países produtores despejaram no mercado internacional 52,9 milhões de sacas. O volume é 15,4% superior ao registrado no mesmo período do ciclo anterior e um claro sinal de que nem a oferta maior tem sido suficiente para esfriar a alta.
O relatório da OIC indica que apenas em março as vendas externas dos produtores foram de 10,45 milhões de sacas. O desempenho representa um crescimento de 21% em comparação a fevereiro deste ano e 19,6% maior que o registrado em março do ano passado.
A expectativa agora é que as exportações sigam em alta, principalmente com o início da colheita no Brasil. Novas quedas até são esperadas por conta da oferta maior, mas ainda assim, dentro de níveis de preços bastante altos.
Veículo: Valor Econômico

Veja mais >>>
25/10/2024 15:51 - Presente em 98,8% dos lares, macarrão é categoria potencial para varejo alimentar21/08/2024 17:56 - Consumidores brasileiros focam em alimentação saudável
28/06/2024 10:21 - Como será o consumidor de amanhã?
27/06/2024 09:15 - Show de Paul McCartney em Floripa tem apoio do Angeloni Supermercados
25/06/2024 08:58 - Supermercados “étnicos” ganham força no varejo americano
24/06/2024 11:22 - Grupo Pereira reforça inclusão no mês dos Refugiados e Imigrantes
24/06/2024 11:22 - Roldão beneficia 200 crianças com Arraiá Solidário
24/06/2024 11:10 - Mais uma inauguração: Rede Bom Lugar chega a São Miguel Arcanjo (SP)
24/06/2024 11:07 - Sam’s Club e Atacadão chegam juntos em João Pessoa (PB)
21/06/2024 09:04 - Sadia celebra os seus 80 anos em grande estilo
20/06/2024 09:07 - Supermercados Pague Menos participa de ações de empregos
19/06/2024 09:15 - Supermercadistas criam vídeos virais e atraem clientes
18/06/2024 08:54 - Grupo Savegnago abre 500 vagas de emprego para pessoas com mais de 50 anos de idade
18/06/2024 08:53 - Natural da Terra anuncia Paulo Drago como novo CEO
18/06/2024 08:50 - Coop anuncia novos executivos em sua diretoria