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25/04/2011 10:42 - LBR é a segunda no ranking de lácteos

Cenários: Empresa resultante da fusão entre Bom Gosto e Leitbom fica só atrás da Nestlé na captação de leite

O ranking das maiores empresas na captação de leite no país em 2010 tem velhas conhecidas e novidades. Em mais um ano marcado pela consolidação no setor de lácteos, a DPA (joint venture entre Nestlé e Fonterra na captação) manteve o primeiro posto no ranking da Leite Brasil, associação que reúne produtores nacionais. A DPA captou 2,120 bilhões de litros de leite em 2010, 3,4% mais do que no anterior.

 

Uma das novidades é o segundo lugar, também um dos melhores exemplos da consolidação no setor: a LBR Lácteos Brasil, resultante da fusão entre a gaúcha Bom Gosto e a Leitbom . Esta última pertence à Monticiano, que tem como acionistas a GP Investimentos e a Laep, controladora da Parmalat. A LBR recebeu 1,795 bilhão de litros de leite ano passado.

 

Não há comparação com o ano anterior porque em 2009 as três empresas existiam separadamente e nem todas as unidades da Parmalat entraram no negócio que criou a Lácteos Brasil. De qualquer forma, no ranking anterior a Bom Gosto já ocupava o segundo posto. Parmalat e Leitbom estavam em quarto e quinto, respectivamente.

 

A mineira Itambé, que negocia fusão com a Confepar, manteve o terceiro lugar, mas viu sua captação cair 1,3%, para 1,110 bilhão de litros. Uma novidade é a Italac, que passou a fornecer dados para o ranking, e terminou 2010 na quarta posição, com captação de 801 milhões de litros de leite, quase 20% acima do ano anterior. Outra novidade no ranking é a paulista Jussara, cuja captação também cresceu quase 20% entre 2009 e 2010. O laticínio recebeu 262,9 milhões de litros de leite em 2010.

 

Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil, destaca a chegada da LBR no ranking e a saída de algumas empresas da lista, como a Nilza, que pediu recuperação judicial por conta de dificuldades financeiras. A saída da companhia do mercado foi uma das razões para o avanço da Jussara, observa Rubez.

 

Mais uma vez a Brasil Foods, dona das marcas Batavo e Elegê, não forneceu dados para o ranking, o que acaba distorcendo um pouco o resultado final. A estimativa de Rubez é que a empresa ficaria perto do segundo ou terceiro lugar no ranking de captação.

 

Mesmo sem a Brasil Foods, o levantamento - que tem 13 empresas - representa, segundo o dirigente, 40% da captação nacional de leite, de 21 bilhões de litros em 2010. As 13 captaram 8,051 bilhões de litros, praticamente estável ante os 8,052 bilhões de 2009.

 

As duas líderes na lista da Leite Brasil não se pronunciaram. Jacques Gontijo, presidente da Itambé, disse que a queda no captação pode ser explicada pelo recuo nas exportações de lácteos. "Em 2008, 2009, as exportações representavam 25% das vendas. Ficaram em 4% no ano passado, mas crescemos no mercado interno", disse. Ele espera voltar a avançar no mercado doméstico este ano e um aumento de 7% a 8% na captação.

 

Cláudio Teixeira, diretor da Italac, diz que o início das atividades na unidade de Passo Fundo (RS) permitiu o aumento da captação da empresa. É a primeira vez que a Italac fornece os números de captação, mas Teixeira diz que a empresa está nessa colocação "há anos". "Esperamos crescer 10% este ano", prevê.

 

A saída da Nilza do mercado ajudou a Jussara a ganhar mercado, admite Laércio Barbosa, diretor da companhia. Mas ele avalia que o crescimento orgânico e as operações na unidade de Araxá (MG) foram as principais razões. A perspectiva também é voltar a crescer. "No primeiro trimestre, o volume captado foi 35% superior ao do primeiro trimestre de 2010".

 

Para Rubez, da Leite Brasil, o capítulo da concentração do setor no Brasil ainda não acabou. Ele não cita nomes, mas a JBS, dona da Vigor, não esconde seu desejo de ampliar a participação em lácteos no Brasil. O dirigente avalia que as empresas ampliarão a captação este ano e uma das razões é a perspectiva de "oportunidades de exportação". Ele destaca um dado negativo do levantamento: o volume médio de leite entregue por produtor/dia ainda é baixo, à exceção de grandes empresas.

 

Veículo: Valor Econômico

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