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19/04/2011 08:40 - Piquenique natureba

A rede carioca de produtos naturais Mundo Verde muda estratégia, planeja aquisições de fornecedores e vai lançar produtos com marca própria

 

O economista carioca Sergio Bocayuva, 45 anos, fez carreira no mundo financeiro. Atuou nos bancos Crefisul, Bozano Simonsen e no Modal, onde foi responsável pela estruturação de negócios multimilionários. Em meados de 2009, contudo, sua trajetória profissional sofreu uma guinada. O que determinou essa mudança foi seu contato, um ano antes, com a Mundo Verde – a maior cadeia varejista de produtos naturais voltados a um estilo de vida saudável do País. 


Na época, o Modal havia sido contratado para preparar a venda da rede, que acabou sendo adquirida pelo fundo de investimentos Axxon Group. Bocayuva gostou tanto do que viu que, convidado para comandar a Mundo Verde, propôs entrar também na sociedade, junto com outros quatro executivos.

 

No posto de diretor-executivo, Bocayuva vem usando a experiência adquirida no mercado financeiro para transformar um negócio, identificado por muitas pessoas como coisa de “bicho-grilo”, em um empreendimento sólido e rentável.  Um dos principais ingredientes de sua receita é a expansão da rede por meio de franquias. Foram 17 novas lojas no ano passado, que garantiram um aumento de 21% no faturamento para R$ 181 milhões. Neste ano, serão adicionadas outras 45 unidades. Com isso, Bocayuva espera fechar 2011 com vendas de R$ 210 milhões.


 
Fundada em 1987, na bucólica Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, o futuro da Mundo Verde passa diretamente por São Paulo. “Existe um potencial muito grande para esse tipo de produto no Estado”, disse Bocayuva à DINHEIRO. Até 2015, o plano é que São Paulo contará com 140 lojas e o Rio, 120. 


 
Atualmente, a rede possui 170 lojas. A opção de se fortalecer em regiões com renda média mais elevada se deve ao fato de a empresa trabalhar com um portfólio que inclui itens nobres, como alimentos e insumos à base de soja feitos sem a adição de açúcar e que não contêm glúten. São produtos com alto valor agregado e, consequentemente, mais caros que os similares.

 

“Este é um mercado que vai evoluir com a preocupação de um número cada vez maior de pessoas com a alimentação saudável”, afirma Claudia Bittencourt, da Bittencourt Consultoria, de São Paulo, especializada em varejo e franquias. “A tendência é que os consumidores com alto poder aquisitivo procurem cada vez mais esses itens.” É nisso que Bocayuva aposta suas fichas para concretizar a meta de elevar as vendas da empresa para R$ 550 milhões ao final de 2015.


 
A confiança decorre da constatação de que a Mundo Verde atua praticamente sozinha na área. “Os supermercados oferecem pouca variedade e serviço nesse segmento”, diz. “Uma loja Mundo Verde chega a ter de 5 mil a 8 mil itens, além de contar com uma nutricionista para ajudar os clientes.” Para mais do que dobrar de tamanho até 2015, Bocayuva aposta numa estratégia baseada em três vertentes. A primeira delas é a aquisição ou a associação com alguns fornecedores.


 
Com isso ele pretende fortalecer a operação, garantindo o atendimento das necessidades trazidas pelo crescimento da Mundo Verde. “Eles precisam crescer junto com a gente”, afirma o executivo. A empresa estuda, ainda, a criação de marca própria para produtos alimentícios premium, em parceria com alguns fornecedores. “O lançamento de uma marca própria deve aumentar a oferta e a variedade de produtos de valor agregado nas lojas”, afirma. 


 
Também estão no radar do empresário os nichos de vestuário, acessórios, mas, principalmente, cosméticos. “Esta é uma categoria mal-explorada por nós”, diz Bocayuva, que já trabalhou na empresa de cosméticos Embelleze. Finalmente, embora não entre em detalhes, o executivo adianta que a diversificação dos negócios prevê a entrada no ramo de refeições saudáveis.


 
Sua inspiração é a britânica Pret A Manger, que segue a linha fresh-food (comida fresca, em português). A rede é a preferida das pessoas que têm horror ao fast-food e que, nem por isso, querem passar horas na cozinha. “A ideia é que o consumidor tenha uma experiência ampla do universo Mundo Verde”, diz Bocayuva.



Veículo: Istoé Dinheiro

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