Geral
14/04/2011 09:06 - Uma luta desigual
Apesar de a indústria têxtil e de confecção brasileira ter se modernizado, com a aplicação de mais de US$ 2 milhões em equipamentos, em 2010, a concorrência chinesa e de outros países asiáticos, como a Indonésia, tornou a luta contra as importações de tecidos e roupas cada vez mais difícil e desigual, diante da queda do valor do dólar. “Deixamos de gerar mais de 5 mil empregos no setor têxtil em 2010”, disse Alfredo Bonduki, presidente do Sinditêxtil-SP e representante da Federação das Indústrias de São Paulo aqui na Tecnotêxtil (SP), uma feira nacional, mas coordenada pela empresa gaúcha Fcem. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil, o déficit da balança comercial do setor, no primeiro trimestre deste ano, já chegou a US$ 1,177 bilhão, o que representa um crescimento de 47,3% em relação ao mesmo período do ano passado, em que o saldo negativo foi de US$ 799,99 milhões.
Uma luta II
As importações de janeiro a março de 2011 já chegaram a US$ 1,518 bilhão, 35,6% maior do que o US$ 1,119 bilhão do mesmo período de 2010, enquanto as exportações brasileiras foram de apenas US$ 340,7 milhões. O Rio Grande do Sul está na lista dos 10 estados que mais receberam produtos importados e também na dos que mais venderam produtos para o exterior. Esta segunda informação é interessante porque há uma crença, disseminada no Estado, de que os gaúchos não têm mais a indústria têxtil forte que tiveram no passado. Hélvio Pompeu Madeira, presidente da Fcem, diz que a gaúcha é uma indústria muito específica. Madeira, como a maioria dos empresários que ouvi aqui na Tecnotêxtil, teme uma desindustrialização no setor têxtil brasileiro.
Uma luta III
A China lidera os países que vendem têxteis e confecções para o Brasil, mas também estão entre os 10 maiores a Índia, Indonésia, Estados Unidos, Argentina, Bangladesh, Taiwan, Coreia do Sul, Tailândia e Itália. Dos países asiáticos, onde a mão de obra é mais barata, os impostos são baixos e as obrigações trabalhistas são menores, vem a maior quantidade de produtos de baixo preço; dos países desenvolvidos, como Estados Unidos e Itália, vem produtos mais sofisticados, mas elaborados com custos menores graças ao desenvolvimento tecnológico.
Veículo: Jornal do Comércio (RS)

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