Pesa mais no bolso comprar um quilo de tomate do que um quilo de frango. O preço do produto não para de subir desde fevereiro e o resultado é que na maioria dos supermercados da região o quilo do fruto custa R$ 4,84, enquanto o da ave sai por R$ 3,97.

A pesquisa da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André) mostra que o tomate ficou 10,5% mais caro nesta semana. Já o valor do frango está 3,41% mais barato nos supermercados.

Os consumidores que forem às compras vão se deparar com a cesta básica 0,92% mais alta. Isso significa que para levar para casa os 34 produtos de primeira necessidade custará R$ 3,32 a mais, ou R$ 363,78. O preço segue avançando desde a segunda semana de fevereiro.

ALTAS - A cebola mantém a tendência de elevação, sofrendo variação de 13,55%. O valor médio do quilo é R$ 1,76 nesta semana. "A região deixou de ser abastecida por produtos vindos do interior do Estado. Esta safra vem de Santa Catarina e da Argentina, o que encarece o frete. Entretanto, a qualidade é melhor", diz o engenheiro agrônomo da Craisa, Fábio Vezzá de Benedetto.

O feijão interrompeu a sequência de queda - custava R$ 2,05 e agora R$ 2,32. Para o engenheiro, é interessante que o preço da leguminosa não fique abaixo de R$ 2, pois há risco de os produtores reduzirem o cultivo, fator que pode elevar bastante o preço do feijão no futuro.

QUEDAS - Desta vez o arroz ficou mais barato, com recuo médio de R$ 0,11 no preço. Nos estabelecimentos o pacote de cinco quilos é vendido em média por R$ 6,30. Em São Bernardo encontra-se o pacote por R$ 5,90.

A batata foi a responsável pela maior queda entre os itens alimentícios. O quilo está 8,02% mais em conta, com valor de R$ 1,72. Mas é preciso ficar atento na hora da compra, pois a variação no preço entre uma loja e outra chega a 161,62%. Em São Bernardo o quilo custa R$ 0,99, enquanto na mesma rede, em Santo André, sai por R$ 2,59.

Outros destaques nesta mesma linha são o sabonete e a lata de extrato de tomate, sendo que este teve queda de 3,82% (R$ 2,52) e o produto de higiene pessoal, 4,17%, saindo por R$ 0,69.

Veículo: Diário do Grande ABC