Notícias do setor
Economia
Jurídico
Tecnologia
Carnes / Peixes
Bebidas
Notícias ABRAS
Geral
Redes de Supermercados
Sustentabilidade
Estaduais
 



Você está em:
  • Notícias do setor »
  • Geral

Notícias do setor - Clipping dos principais jornais e revistas do Brasil

RSS Geral

10/03/2011 11:46 - Uma empresa fora da caixa

A venda dos medicamentos sem marca vai atingir US$ 212 bilhões no mundo em 2014. Saiba por que a Bayer nada contra essa maré.

 

A fabricante de medicamentos inglesa AstraZeneca fez um acordo de distribuição com a indiana Torrent Pharmaceuticals. A britânica Glaxo SmithKline comprou 16% da sul africana Aspen Pharma.

 

O grupo francês Sanofi-Aventis pagou R$ 1,5 bilhão pela brasileira Medley. E a americana Pfizer gastou US$ 400 milhões por uma fatia de 40% na também brasileira Teuto. Em comum, esses gigantes da indústria farmacêutica investiram em empresas que apostam em medicamentos genéricos. Esse interesse é facilmente compreendido.
 
 
 
As vendas de remédios sem marca devem gerar negócios de US$ 212 bilhões em 2014, segundo projeções da consultoria americana IMS Health. Nos próximos quatro anos, o crescimento médio anual dessa área deve ser de 11% ao ano.


 
Setores como medicamentos com marca ou similares devem ter uma expansão média de 5,3% ao ano. Apesar disso, há ao menos uma grande companhia farmacêutica que é uma estranha neste nicho. E por opção.


 
É a Bayer HealthCare, divisão farmacêutica da alemã Bayer, que fatura 11 bilhões de euros e tem 38 mil funcionários mundialmente. “Apostamos em dois pilares para crescer: inovação e o poder natural de expansão nos mercados emergentes, com foco na China e no Brasil”, disse Andreas Fibig, presidente mundial da Bayer HealthCare Pharmaceuticals, à DINHEIRO.
 
 
 
Trata-se de uma aposta arriscada. A descoberta de um novo medicamento pode levar entre dez e 12 anos até chegar ao mercado, segundo a Bayer, que investe entre 15% e 17% das suas receitas em pesquisa e desenvolvimento, a cada ano. O custo de P&D é da ordem de bilhões de euros para cada medicamento descoberto e colocado no mercado.
 


E mais: de cada dez mil substâncias, apenas uma vai se transformar em um remédio que chegará às gôndolas das farmácias. Tome como exemplo o anticoagulante Xarelto, da Bayer. Lançado em 2010, ele consumiu investimentos de 2 bilhões de euros. Mas essa estratégia tem suas compensações. Líderes de vendas da Bayer como o Avalox, para tratamento de doença pulmonar crônica, e o Nexavar, para câncer de rim e fígado, rendem entre e 500 milhões e e 700 milhões por ano à companhia. Desde que foram lançados, em 2000 e 2005, respectivamente, eles já geraram e 8,5 bilhões aos cofres da farmacêutica alemã.
 


“Preferimos ser melhores em inovação”, diz Theo van der Loo, que assumiu em janeiro a presidência da subsidiária brasileira, depois de passar pela filial espanhola da companhia. “O mercado de genéricos está se consolidando e há muita concorrência  nessa área.”
 


Com o objetivo de reforçar sua estratégia, a Bayer anunciou um investimento de e 8 milhões na área de pesquisas da subsidiária brasileira – o dobro do volume aplicado em 2010.
 
 
 
Oncologia, doenças femininas e cardiologia são algumas das prioridades dos pesquisadores brasileiros. O primeiro deles é um dos segmentos em que há ainda grande espaço para descobertas de cura, acredita Marcos Macedo, diretor da consultoria IMS Health para a América Latina.
 


Em sua opinião, o investimento em inovação só dará retorno para os que apostarem suas fichas em áreas carentes de alternativas para tratamento, como é o caso do mal de Parkinson, Alzheimer, hepatite, artrite reumatoide e doenças raras.
 


“As pessoas estão dispostas a pagar o que for para se curar”, diz Macedo. Uma descoberta importante em algum desses nichos poderá gerar lucros para a empresa durante 20 anos – o tempo que dura uma patente.
 


Além de fortalecer a área de pesquisas, a Bayer vai também ampliar sua presença no interior do País por meio da contratação de mais propagandistas, que visitam consultórios médicos levando informações dos produtos da companhia.
 


Atualmente, a companhia conta com 600 profissionais atuando nessa área no Brasil. Até 200 novos pesquisadores podem ser contratados. “Ainda estamos estudando essa estratégia e sua implementação depende de uma série de fatores”, diz Loo.

 


Veículo: Revista Isto É Dinheiro

Enviar para um amigo
Envie para um amigo
[x]
Seu nome:
E-mail:
Nome do amigo:
E-mail do amigo:
Comentário
 

 

Veja mais >>>

25/10/2024 15:51 - Presente em 98,8% dos lares, macarrão é categoria potencial para varejo alimentar
21/08/2024 17:56 - Consumidores brasileiros focam em alimentação saudável
28/06/2024 10:21 - Como será o consumidor de amanhã?
27/06/2024 09:15 - Show de Paul McCartney em Floripa tem apoio do Angeloni Supermercados
25/06/2024 08:58 - Supermercados “étnicos” ganham força no varejo americano
24/06/2024 11:22 - Grupo Pereira reforça inclusão no mês dos Refugiados e Imigrantes
24/06/2024 11:22 - Roldão beneficia 200 crianças com Arraiá Solidário
24/06/2024 11:10 - Mais uma inauguração: Rede Bom Lugar chega a São Miguel Arcanjo (SP)
24/06/2024 11:07 - Sam’s Club e Atacadão chegam juntos em João Pessoa (PB)
21/06/2024 09:04 - Sadia celebra os seus 80 anos em grande estilo
20/06/2024 09:07 - Supermercados Pague Menos participa de ações de empregos
19/06/2024 09:15 - Supermercadistas criam vídeos virais e atraem clientes
18/06/2024 08:54 - Grupo Savegnago abre 500 vagas de emprego para pessoas com mais de 50 anos de idade
18/06/2024 08:53 - Natural da Terra anuncia Paulo Drago como novo CEO
18/06/2024 08:50 - Coop anuncia novos executivos em sua diretoria

Veja mais >>>