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27/12/2010 11:12 - Sovena projeta aumento de 25%nas vendas de azeites

O ano de 2011 para os produtores de azeite promete ser especial. A expectativa das marcas é de que o setor chegue ao início de 2012 com a demanda 100% maior do que o registrado em 2004. Entre os motivos está a queda de preços do produto e a elevação da renda do brasileiro. Uma das empresas que aposta nesse desempenho é a Sovena, que detém a marca Andorinha no Brasil. A perspectiva é otimista e real, pois segundo dados da empresa, as vendas em 2010 se elevaram em quatro vezes em comparação ao volume comercializado naquele ano e 40% em comparação ao ano passado.

 

A companhia ocupa a segunda na posição em vendas no mercado internacional e tem como meta de médio prazo tornar-se a líder mundial no mercado de azeites. Segundo o gestor de Mercado da Sovena para América latina, Nuno Miranda, as vendas desse produto cresceram 40% até outubro deste ano em comparação a igual período do ano passado. "O volume em faturamento no Brasil ainda não está próximo ao que se obtém nos países da Europa, porém é o mercado de maior crescimento e por isso é a segunda principal região para nós", afirmou.

 

A previsão de Nuno é de que até 2012 o mercado brasileiro de azeites, dobre de tamanho em relação a 2004. "Desde aquele ano nossas vendas cresceram 400%" afirmou ele. A Sovena, com a marca Andorinha, é detentora de 11% de market share no Brasil. A meta da companhia para 2011 é de incremento de 25% nas vendas, isso considerando crescimento de 12% do mercado, porque o executivo afirma que a projeção da empresa é estar sempre 50% acima das vendas do setor. A Sovena é uma empresa do grupo português Nutrinveste.

 

Crise europeia

 

Entre os motivos para as empresas enxergarem o Brasil como um mercado promissor está o recuo do consumo na Europa em função da crise naquela região, que em 2010 teve o problema com a Irlanda, Espanha, Grécia, além de Portugal. Alguns destes estão entre os maiores produtores de azeite e a queda no valor do euro também é apontado como fator para a expansão das vendas de marcas como Borges e Gallo, além da Andorinha, que baratearam o preço do azeite, o que ajuda a explicar a alta no consumo do produto pelos brasileiros.

 

Com a queda nos preços e o aumento do poder aquisitivo da população brasileira, o setor cresce a média de 30% ao ano. Segundo gerente de Vendas e Marketing da Borges, Bernardo Pontes, o incremento nas vendas deste ano foi ainda maior. "Esse ano devemos cresce 80% em relação ao ano passado", afirmou ele.

 

Segundo Pontes, o mercado de azeite no Brasil vem crescendo muito nos últimos cinco anos e por isso há sempre novas marcas disponíveis. A empresa importa cerca de cinco mil toneladas de azeite da Espanha ao ano, e para ganhar espaço em meio às outras marcas, investiu aproximadamente 3 milhões de euros em marketing este ano. "Nós reestruturamos os negócios da companhia com foco em São Paulo e regiões do centro-oeste" explica.

 

De acordo com um levantamento das empresas importadoras do produto, a maior demanda no consumo de azeite no País está concentrada no Rio de Janeiro, seguida por São Paulo e da Região Centro-Oeste. Os picos nas vendas ocorrem justamente em datas festivas no calendário católico, no Natal e na Páscoa.

 

A marca portuguesa Gallo, líder nas vendas de azeite no País, também tem no Brasil seu segundo melhor mercado, e ao contrário de outros players que afirmam que a maior demanda está no eixo sudeste-centro-oeste, a empresa vê o Nordeste brasileiro como a região onde o consumo de azeite é maior no País. "O nordeste consome muito azeite, isso por conta das raízes da colonização" explica a diretora de Negócios da marca Gallo, Rita Bassi.

 

A empresa afirma ser detentora de 27% de participação de mercado neste segmento em que atuam cerca de 150 marcas. Este ano a empresa portuguesa registrou crescimento de 70% nas exportações, sendo que 14% são para o Brasil. "O mercado brasileiro figura atualmente como a região mais promissora em volume de negócios para nossa marca", contou Bassi. Um dos entraves para os negócios do setor, são os produtos fraudados. "Quando o valor é muito baixo o consumidorlevou óleo para casa e não azeite."

 

Veículo: DCI

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