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14/12/2010 10:22 - Vendas devem disparar só na segunda quinzena

A proximidade das festas de final de ano ainda não alavancou as vendas de produtos que, tradicionalmente, compõem a ceia de Natal dos brasileiros. No Mercado Central de Belo Horizonte, os lojistas ouvidos pela reportagem do DIÁRIO DO COMÉRCIO acreditam que a demanda deve crescer apenas na semana que antecede o Natal. A estimativa da direção do centro de compras aponta para um crescimento entre 8% e 10% nas vendas que antecedem o Natal na comparação com igual intervalo de 2009.

 

De acordo com o proprietário da Loja do Xará, presente no mercado há 20 anos, Vicente Henriques, ainda não foi possível sentir um aumento nas vendas. "Nos anos anteriores, nessa época, a demanda já estava aquecida. Acredito em um incremento a partir do dia 15, mas não acho que teremos um Natal como o dos últimos anos."

 

A Loja do Xará oferece produtos como castanhas, nozes e frutas secas. Henriques acrescentou que o preço dos produtos aumentou em comparação com o último Natal. "O real valorizado fez com que o preço dos produtos importados caísse, mas como eu trabalho com produtos nacionais, há alta nos preços."

 

Quem também acredita em um aumento nas vendas a partir do dia 15 é o proprietário da Império dos Cocos, Antônio Sérgio Tavares. "O movimento está aumentando, acredito que o pico será na semana que antecede o Natal." Ele afirma que muitas pessoas do interior do Estado se deslocam até o Mercado Central para realizar as compras para a ceia do Natal. "Mas como vários produtos são perecíveis, eles deixam para a ‘última hora’", completou.

 

Tavares acredita que muitos consumidores procuram o Mercado Central por um único diferencial. "Em supermercados, produtos como castanhas e nozes são vendidos em pacotes fechados, enquanto aqui vendemos a granel. O cliente pode escolher a quantidade que ele quiser e ainda degustar o produto, isso atrai os consumidores."

 

Ele também lembrou que a valorização do real tornou alguns produtos mais acessíveis. "Este ano, estamos disponibilizando um leque maior de produtos aos consumidores. Devido à baixa do dólar, alguns produtos importados entraram para o nosso mix", disse.

 

O proprietário da Banca Santo Antônio, no mercado há 22 anos, João Igino, também acredita em um aumento das vendas apenas na semana que antecede o Natal. "Por enquanto, senti um aumento de apenas 10% nas vendas, mas muitas pessoas deixam para a última hora, pode ser que a demanda salte na véspera do Natal." De acordo com Igino, no ano passado os negócios também só aumentaram às vésperas do Natal.

 


Contramão - Exceção entre os lojistas foi o proprietário das lojas Bomboniere São Geraldo e Biscoitos São Geraldo, José Maria Ferreira Duarte, no mercado há 42 anos. Segundo ele, o fluxo no mercado aumentou muito nos últimos dias e já é possível sentir um aumento nas vendas.

 

De acordo com Duarte, as expectativas são de um crescimento entre 15% e 20% nas vendas que antecedem o Natal na comparação com igual período de 2009.

 

O diretor do Mercado Central, José Agostinho, afirmou que as expectativas são de crescimento entre 8% e 10% nas vendas do período de Natal deste ano em comparação com 2009. Segundo ele, o público do mercado já aumentou. "O estacionamento está ficando cheio todos os dias da semana", disse.

 

Agostinho afirmou que nessa época do ano os produtos mais procurados são os conhecidos como natalinos. Entre eles estão nozes, passas, castanhas, frutas cristalizadas e peixes, principalmente o bacalhau.

 

Os consumidores devem ficar atentos aos preços. Pesquisa realizada na última semana, pelo Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), constatou que há variação de 38,40% a 328,91% no preço de alguns itens da ceia de Natal na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

 

Foram pesquisados 172 produtos, como carnes, bebidas, frutas, castanhas e panetones, em 24 estabelecimentos comerciais. Os preços das frutas frescas e cristalizadas foram os que mais variaram. O preço da maçã verde chegou a variar 318%, e o preço da manga foi o que chegou a 328,91%.

 

Veículo: Diário do Comércio - MG

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