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22/10/2010 10:14 - Custo de produção de leite tem alta

O Índice de Custo de Produção de Leite (ICP Leite), elaborado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Unidade Gado de Leite, aumentou 1,06% em setembro se comparado com agosto. Com esse resultado, o ICP Leite acumula alta de 0,59% no ano. Na comparação com os últimos 12 meses, houve redução no custo dos insumos em 0,20%.

 

De acordo com o levantamento elaborado pela Embrapa, no mês anterior, seis grupos de insumos apresentaram alta nos preços. O grupo sanidade foi o que apresentou alta mais expressiva, com incremento de 1,58% nos valores dos produtos. O segundo maior aumento nos custos foi observado no grupo de concentrado, com aumento de 1,49% em relação aos preços praticados.

 

O aumento dos gastos dos pecuaristas de leite com a produção se deve, principalmente, à alta registrada nos preços do milho e do farelo de trigo. Ao longo de setembro, conforme levantamento realizado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o preço do milho fechou o período cotado a R$ 24,36 a saca de 60 quilos, valor 18,5% superior ao registrado em agosto e 27,4% superior à média de setembro de 2009.

 

Os demais insumos que tiveram alta foram o sal mineral, com aumento de 0,90%, o custo de produção e compra de volumosos (0,47%), mão de obra, com alta de 0,35%, e o grupo de energia e combustível com variação positiva de 0,07%.

 

Apenas dois grupos de insumos apresentaram queda nos preços, o grupo de qualidade do leite e de reprodução. O grupo qualidade do leite foi o que apresentou a maior queda, de 0,92%, sendo promovida, principalmente, pela redução no preço dos detergentes. No grupo de reprodução a queda foi de 0,31%, em conseqüência da redução no preço do sêmen de alguns touros.

 

Margem - A alta registrada nos custos pode interferir ainda mais na margem dos produtores de leite, principalmente devido aos preços do produto não estarem satisfatórios mesmo diante da redução do índice de captação. De acordo com o Cepea, Minas Gerais foi uma das regiões mais afetadas pelo clima seco desde meados de julho e a conseqüência foi uma redução próxima a 1% no nível de captação em agosto.

 

Apesar da redução da oferta os valores de comercialização do leite continuam abaixo dos custos de produção. A média de preços registrada ao longo de setembro em Minas Gerais ficou em R$ 0,71 o litro, acréscimo de 1,8% sobre os valores pagos em agosto, porém insuficiente para gerar lucro aos produtores.

 

A alta dos custos também foi observada no acumulado dos nove primeiros meses do ano. No período a elevação foi de 0,59%. Neste período, foi registrada deflação nos preços do grupo de concentrado (3,02%), qualidade do leite, (1,67%), e energia e combustível (0,54%).

 

No grupo concentrado, a queda ainda é reflexo da redução nos preços do milho e soja ocorrida no início do ano. Enquanto na categoria de qualidade do leite a deflação foi alavancada pela redução no preço dos detergentes para limpeza do tanque de resfriamento e ordenhadeira mecânica. A variação verificada no grupo energia e combustível foi decorrente de oscilações no preço da gasolina.

 

A maior elevação ocorreu no grupo mão de obra, com alta de 11,12%, em função do aumento do salário mínimo, que foi reajustado em janeiro. Em seguida, com alta de 8,09%, aparece o grupo sal mineral. O grupo sanidade teve variação positiva de 4,78%, influenciado pela elevação no preço médio dos medicamentos.

 

Mão de obra - Também foram observadas elevações na produção e compra de volumosos, 4,74%, influenciado pelo preço dos insumos necessários para produção de silagem, e o grupo reprodução, que teve alta de 1,78%.

 

Nos últimos 12 meses, a maior variação negativa ficou por conta do grupo qualidade do leite, que apresentou deflação considerável de 7,61%. A segunda maior redução ocorreu no grupo concentrado, com queda de 3,86%.

 

No mesmo período, o grupo que apresentou maior aceleração nos preços foi mão de obra, de 11,67%. Neste período, o custo da mão de obra foi influenciado, principalmente, pela elevação do valor do salário mínimo, reajustado em janeiro.

 

Em seguida ficou o grupo reprodução, com variação positiva de 8,26%, influenciado pela elevação no preço do sêmen. Em terceiro veio com 5,85% de alta, o grupo sanidade. O grupo de sal mineral variou 5,68%. Já a categoria produção e compra de volumosos o aumento açulado nos últimos 12 meses foi de 2,68%. Por último ficou o grupo energia e combustível que subiu 1,18%.

 

Veículo: Diário do Comércio - MG

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