Notícias do setor
Economia
Jurídico
Tecnologia
Carnes / Peixes
Bebidas
Notícias ABRAS
Geral
Redes de Supermercados
Sustentabilidade
Estaduais
 



Você está em:
  • Notícias do setor »
  • Geral

Notícias do setor - Clipping dos principais jornais e revistas do Brasil

RSS Geral

02/09/2010 11:10 - Leader prevê 20 novas lojas nos próximos três anos

Receita da rede fluminense deve aumentar 22% até dezembro

 

Abertura de capital, investimento de fundos externos, dinheiro sobrando num mercado repleto de aquisições, nada disso interessa à Leader Magazine, rede fluminense com 45 lojas, das quais 11 em Estados que não o Rio. "Nosso foco é o crescimento orgânico. Este ano vamos abrir sete lojas", afirma o vice-presidente da empresa, Fernando Labanca. Serão três unidades no Rio, duas em Recife e duas em Salvador.

 

A empresa de varejo, que vende roupas, sapatos, artigos de cama e banho, além de brinquedos, vai investir cerca de R$ 35 milhões nas novas filiais, tudo com dinheiro próprio. "Temos caixa suficiente. Gastamos o estritamente necessário durante a crise, nos estruturamos e nos preparamos para crescer agora", conta Labanca. Mesmo assim, em 2009 foram abertas duas lojas, uma no Rio e outra em Salvador. O faturamento atingiu R$ 871,4 milhões.

 

O ritmo de expansão, a partir de agora, será próximo ao deste ano. De 2011 a 2013 o plano é abrir entre 15 e 20 lojas no país. Labanca diz que as inaugurações podem chegar a sete por ano. Para viabilizar esse crescimento, acrescenta, a empresa espera conseguir um financiamento de um banco de fomento como o BNDES, por exemplo.

 

"A negociação com a Renner é página virada. O que queremos agora é alavancar o negócio. Também não planejamos comprar ninguém", afirma o executivo, que já passou pelas Lojas Americanas e pela Casa & Vídeo e chegou à empresa há um ano.

 

Em outubro de 2008, a Leader quase foi vendida à Renner, que desistiu do negócio de R$ 670 milhões quando a crise financeira ganhou força e secou o crédito da praça. O negócio chegou a ser anunciado oficialmente e posteriormente foi desfeito.

 

Segundo Labanca, a empresa então montou a nova estratégia. "Não foi necessário demitir ninguém para passar pela crise. Apenas reduzimos investimentos e enxugamos os gastos, para esperamos a hora de crescer", conta.

 

Agora, enfrenta outro desafio: encontrar espaço para instalar seu modelo de loja. "Não é fácil achar uma área que tenha entre 2 mil m2 e 3 mil m2. Fizemos um mapeamento de onde há potencial para o crescimento e estamos esperando as oportunidades." Uma delas é São Paulo. No entanto, o executivo afirma que esse mercado é um dos mais difíceis do país. "Não podemos entrar lá com uma ou duas lojas. Temos que ter um volume maior."

 

O executivo faz questão de destacar que os resultados deste primeiro semestre mostram como a empresa está preparada para uma expansão mais arrojada. O tíquete médio cresceu 6% nos primeiros seis meses do ano para R$ 70. A receita líquida do período foi de R$ 302 milhões, com faturamento bruto de R$ 415,8 milhões, ambos crescendo 22% em relação o mesmo semestre do ano passado.

 

Segundo Labanca, o avanço da receita é entre dois e seis pontos percentuais acima do percentual obtido pelas redes de varejo que divulgam balanço. "Esperamos manter esse ritmo de crescimento, em torno de 22%, para o ano todo." Enquanto no segundo trimestre de 2009 houve prejuízo de R$ 414 mil, no mesmo período de 2010 a companhia obteve lucro de R$ 9,95 milhões.

 

As novas praças também têm apresentado um desempenho positivo, com crescimento de 48% nas vendas. No Nordeste, esse percentual chega a 58%. Enquanto isso, no Rio, é de 19%. "Mas é natural que o amadurecimento das novas lojas gerem esse resultado", afirma o executivo.

 

A margem lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) também vem mostrando avanço. No semestre, ela subiu de 2,5% negativos para 2,8% positivos e encerrou o segundo trimestre deste ano em 8,9%.

 

Em maio, a empresa iniciou sua operação na internet, com foco em produtos que não estão nas lojas fixas, como eletrodomésticos e telefones celulares. Em menos de quatro meses, o faturamento já é similar a de uma filial média do grupo, em torno de R$ 25 milhões. "Mas ainda estamos começando, estruturando a operação", afirma.
 

 

Veículo: Valor Econômico

Enviar para um amigo
Envie para um amigo
[x]
Seu nome:
E-mail:
Nome do amigo:
E-mail do amigo:
Comentário
 

 

Veja mais >>>

25/10/2024 15:51 - Presente em 98,8% dos lares, macarrão é categoria potencial para varejo alimentar
21/08/2024 17:56 - Consumidores brasileiros focam em alimentação saudável
28/06/2024 10:21 - Como será o consumidor de amanhã?
27/06/2024 09:15 - Show de Paul McCartney em Floripa tem apoio do Angeloni Supermercados
25/06/2024 08:58 - Supermercados “étnicos” ganham força no varejo americano
24/06/2024 11:22 - Grupo Pereira reforça inclusão no mês dos Refugiados e Imigrantes
24/06/2024 11:22 - Roldão beneficia 200 crianças com Arraiá Solidário
24/06/2024 11:10 - Mais uma inauguração: Rede Bom Lugar chega a São Miguel Arcanjo (SP)
24/06/2024 11:07 - Sam’s Club e Atacadão chegam juntos em João Pessoa (PB)
21/06/2024 09:04 - Sadia celebra os seus 80 anos em grande estilo
20/06/2024 09:07 - Supermercados Pague Menos participa de ações de empregos
19/06/2024 09:15 - Supermercadistas criam vídeos virais e atraem clientes
18/06/2024 08:54 - Grupo Savegnago abre 500 vagas de emprego para pessoas com mais de 50 anos de idade
18/06/2024 08:53 - Natural da Terra anuncia Paulo Drago como novo CEO
18/06/2024 08:50 - Coop anuncia novos executivos em sua diretoria

Veja mais >>>