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27/05/2010 10:11 - Brasil e Turquia assinam hoje acordos para agilizar comércio

O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, se encontra hoje com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, para fechar acordos de diminuição da burocracia no trânsito entre os portos dos dois países, além de diminuição de barreiras sanitárias para impulsionar o comércio de alimentos entre os países.

 

Segundo o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, que esteve ontem, juntamente com Erdogan, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a parceria entre Brasil e Turquia no acordo para enriquecimento de urânio do Irã estreitou as relações entre os dois países. "Claro que essa atuação ajuda, mas ainda não vamos assinar um acordo de livre-comércio entre Turquia e Mercosul", afirma Miguel Jorge.

 

Segundo informações do próprio Mdic, a corrente comercial entre os dois países cresceu 53% no primeiro quadrimestre de 2010, na comparação com o mesmo período de 2009.

 

Empresários turcos que integram a missão que está no Brasil afirmaram ontem que diversos negócios já foram fechados e que a tendência é de ampliação nas parcerias comerciais com empresas privadas brasileiras. De acordo com Roberto Giannetti, diretor titular do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o comércio entre o Brasil e a Turquia é muito pequeno, mas há a possibilidade de multiplicar-se em até cinco vezes no curto espaço de tempo. "Ampliamos entre 2005 e 2008 em mais de seis vezes o comércio bilateral, agora, após a crise mundial, com a recuperação das economias, as oportunidades de parcerias e negócios podem crescer no curto espaço de tempo mais de cinco vezes", pontuou Giannetti.

 

Para o Ricardo Schaefer, diretor de gestão da Agência Brasileira de Promoção de Exportações (Apex), com o Programa de aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal é um excelente modo de os empresários turcos ampliarem a sua presença no Brasil. "Vivemos este ano um momento singular de crescimento, temos o PAC que iniciou em 2007 e que possibilita aos empresários turcos oportunidades em mercados como educação, infraestrutura, economia, logística, energia, entre outros. Até hoje, foram realizados somente 56% das propostas do projeto, que tem um total de investimento previsto de US$ 365 bilhões", frisou.

 

Schaefer afirmou ainda que por conta do PAC, o Brasil conseguiu enfrentar a crise financeira e ter em 2009 um PIB neutro. "Realizamos um programa estratégico, que foi uma ferramenta de políticas anticíclicas, que manteve o consumo do mercado interno, o emprego formal, e consequentemente o crescimento da economia. A Turquia não teve este mesmo resultado, por isto recuou 4,7% em 2009", explicou.

 

"Devemos aproveitar as oportunidades apresentadas pelo Brasil, assim acrescentar dígitos na corrente comercial bilateral que é muito baixa. O pensamento tem de ser a longo prazo, com enfoque nos eventos esportivos do País e no equilíbrio da balança comercial. Se elevarmos a participação no comércio com o Brasil, consequentemente a participação da Turquia no mercado da América Latina apresentará uma alta significativa", disse o presidente do Conselho Empresarial Turquia-Brasil, Aykut Eken, durante Seminário para mais de 120 empresários turcos na Fiesp.

 

Segundo Giannetti, o Brasil possui 40% do Produto Interno Bruto (PIB) da América Latina e tem uma economia estável por possui três pilares sólidos. "Nós somos uma porta de entrada para o mercado latino, temos a maior economia e as maiores possibilidades de negócios. Além disso, nossa economia é sólida, pois temos a lei de responsabilidade fiscal, o sistema de metas de inflação e a integração econômica internacional diversificada."

 

Armando Meziat, secretário de Desenvolvimento da Produção do Mdic apontou ainda que o Brasil não possui concentrações em blocos econômicos para suas negociações. "O que nos deixa mais seguros economicamente é a diversidade de países com que nos relacionamos e a ampla pauta de exportações", declarou.

 

Veículo: DCI

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