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12/04/2010 11:09 - Pão de Açúcar planeja emitir ações em 2011, revela Pestana
O Grupo Pão de Açúcar pretende voltar ao mercado de ações, provavelmente em 2011. Ao DCI, o presidente do grupo, Enéas Pestana, revelou que a intenção é a de fazer duas operações. A primeira seria com o grupo de empresas que vendem eletroeletrônicos, como Extra.com e Casas Bahia. O outro será uma emissão secundária de ações da Globex Utilidades, controladora da rede Ponto Frio - "um re-IPO", como classificou o presidente. "O free float (papéis em livre circulação no mercado) da Globex é ínfimo. Queremos aumentar o volume no mercado. Nada para agora, mas sim para o ano que vem", revelou, sem passar mais detalhes.
O movimento de lançar mais ações do Ponto Frio no mercado se explica pelo fato de que, praticamente, não há negociações dos papéis em bolsa. Em 09 de fevereiro, o Pão de Açúcar fez uma oferta pública para a aquisição (OPA) das ações do Ponto Frio. Ao todo o grupo da família Diniz adquiriu 4.102.220 papéis ordinários e passou a deter 98,32% do capital social de Globex.
Segundo Pestana, que falou durante o 2º Painel CEO´s do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo (IBEF SP), o Grupo Pão de Açúcar planeja investimentos de R$ 5 bilhões para o período de 2010 a 2012, uma alta de 70% em relação aos R$ 2,9 bilhões aplicados entre 2007 e 2009, que incluiu aquisições. "Não paramos às compras, pois estamos em expansão. Claro que não vamos vender barcos, mas vamos buscar negócios que gerem sinergia e alavanquem nossos negócios."
Para crescer de forma orgânica, de acordo com o presidente do grupo, o foco de expansão deve se concentrar no nordeste do País. "Não muda nada nossa estratégia para o nordeste.
Vamos intensificar o investimento no segmento eletro lá. A bola da vez hoje é o Nordeste e vamos brigar fortemente por espaço", disse o executivo. Para ele, a fusão de Insinuante e Ricardo Eletro foi um "movimento de proteção que é saudável para o mercado".
Com bom humor, ele ressaltou que a companhia registrou forte movimento de vendas nos três primeiros meses do ano. "As vendas do primeiro trimestre foram muito boas, acima da média do mercado". Contudo não revelou detalhes sobre a performance. O grupo divulga resultado dos três primeiros meses do ano em 13 de maio. Pestana comentou que as vendas de Páscoa foram fortes.
Suzano
Outra empresa que pode recorrer ao mercado, muito provavelmente em 2011 ou em 2012, é a Suzano Papel e Celulose. A empresa investe, ao todo, R$ 8 bilhões, na construção das novas fábricas de celulose no Maranhão e Piauí, que devem começar a operar em 2013 e 2014, respectivamente. "Podemos ir a mercado se precisarmos de capitalização", disse o presidente da companhia, Antônio Maciel Neto.
"O mercado de capital seria uma forma de financiamento complementar", disse Maciel Neto. Cada nova fábrica terá capacidade de produção de 1,3 milhão de toneladas de celulose ao ano, informou.
Segundo presidente se a empresa recorrer ao mercado, necessariamente será no mercado de ações e não em outra modalidade. "Se houver necessidade, podemos depois recorrer ao mercado de capitais." Ele negou os rumores de que a empresa ingresse no mercado de capitais, ainda este ano. "Não há nenhum banco contratado para fazer emissão."
Maciel Neto explicou que a empresa enviará no início de maio um pedido formal ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obter parte dos recursos. Além do BNDES, a empresa conversa com o Banco do Nordeste e com os fornecedores de máquinas e tecnologia. A geração de caixa também deve compor o mix de financiamento.
"Até o fim do ano precisa estar definido [a fonte de financiamento], pois precisamos iniciar as compras dos equipamentos para a fábrica do Maranhão no primeiro trimestre do ano que vem", afirmou.
De acordo com ele, atualmente 30% da produção de papel já é exportada e o aumento de demanda teria que servir o mercado externo. No entanto, ele considera que os preços atuais não compensam a operação. "O câmbio e a situação econômica desfavorecem esse tipo de operação."
Ele lembra que a empresa atualmente faz investimentos na aérea florestal para abastecer as. "Desenvolvemos estudos há 25 anos e fizemos 2 mil tentativas para chegar nas quatro espécies de eucalipto, que foram clonadas para serem plantadas com maior rendimento e ao menor custo na região", afirma.
Ricardo Pelegrini, presidente da IBM Brasil , analisa o movimento das empresas nacionais recorrerem à abertura de capital como saudável. "Uma pesquisa mostra que há mil empresa com potencial para abrir capital no Brasil. É uma forma barata de financiamento. Mais que isso, torna o cidadão sócio da empresa."
Veículo: DCI

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