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07/04/2010 10:46 - Farmacêuticas deverão ser alvo de nova onda de fusões e aquisições

O movimento de fusões e aquisições no setor farmacêutico deverá continuar firme dentro e fora do país em 2010. No ano passado, foram realizadas 12 operações, contra sete em 2008, envolvendo laboratórios nacionais e estrangeiros. Neste primeiro trimestre, cinco negócios foram registrados, ante três no mesmo período do ano passado, de acordo com a consultoria KPMG, o que dá indicações de que o ano continuará bem aquecido para as indústrias desse setor.

 

Um trabalho realizado pela BSP (Business School São Paulo) mostra que esse movimento de consolidação no setor deverá se manter aquecido nos próximos meses. A BSP apresenta hoje o primeiro Painel da Indústria Farmacêutica (PIF) ao mercado, com o objetivo de se tornar uma ferramenta de interlocução sobre temas estratégicos desse setor. O estudo ouviu 27 empresas que representam 40% do mercado farmacêutico brasileiro.

 

"Esse movimento continuará crescendo à medida que o cenário econômico no país segue positivo e a população tem maior acesso a medicamentos", disse o professor da BSP, José Fernando Ramadinha, também diretor da Ramadinha Soluções Estratégicas ao Segmento Farmacêutico. O professor é um dos idealizadores desse trabalho.

 

As dificuldades no lançamento de novos medicamentos enfrentadas por laboratórios de todo o mundo estão entre os principais motivadores dessa onda de consolidação. Enquanto as fusões e aquisições devem acelerar seu ritmo neste ano, novos aportes de grupos estrangeiros também devem se intensificar no país, aponta 91% dos executivos que responderam ao relatório do PIF.

 

As indústrias consolidadoras estão mais interessadas em adquirir empresas com "pipeline" promissores e também querem aumentar seu portfólio. O ingresso a mercados estratégicos também impulsiona esse movimento. Para 60% dos executivos ouvidos pela BSB, a estratégia das companhias será adquirir empresas com portfólio promissor, enquanto que 40% esperam compartilhar esforços de pesquisa com instituições públicas.

 

Neste primeiro trimestre, a Hypermarcas foi a primeira empresa nacional a dar o tom nas operações de F&A, com a compra do laboratório de pequeno porte Luper. No fim do ano passado, a companhia adquiriu a Neo Química, de Goiás, que estava sendo disputada também pela americana Pfizer. A compra da Medley pela francesa Sanofi-Aventis em 2009 começou a inflacionar os ativos do setor farmacêutico.

 

"Os movimentos de F&A vão ficar mais aquecidos em todos os segmentos da economia. As empresas que adiaram seus projetos de expansão por conta da crise vão efetivar essas operações este ano", afirmou Luís Motta, sócio de Corporate Finance da KPMG no Brasil.

 

Segundo os executivos ouvidos para o relatório do PIF, os laboratórios também devem reforçar parcerias para desenvolvimento de produtos específicos, compartilhamento de ações de marketing e promoção, e a busca de recursos para pesquisa e desenvolvimento.

 

De acordo com o PIF, os laboratórios também estão dispostos a investir no país. A aquisição de novas companhias, rastreabilidade de produtos e comunicação em mídias digitais encabeçam a lista de aportes do segmento. A grande maioria dos executivos ouvidos, 81,82%, respondeu que vai elevar seus investimentos no Brasil este ano. Já 9,09% se limitarão a reinvestir seus lucros obtidos na operação brasileira e para outros 9,09% a tendência será remeter lucros para as matrizes, sem realizar novos investimentos no país.

 

Ainda de acordo com o relatório do PIF, as importações do setor deverão crescer este ano. Em 2009, as importações de medicamentos cresceram menos que as exportações. Embora ainda o Brasil seja deficitário na balança comercial do setor, houve redução significativa. Para 2010, o quadro deverá ser diferente, com aumento mais intenso das importações se comparadas com as exportações. Já as vendas agregadas devem continuar bem acima do PIB. Enquanto o país em geral cresceu 0,9% no ano passado, as vendas de medicamentos cresceram 8,2% e devem crescer 9,35% neste ano.

 

Veículo: Valor Econômico

 

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