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21/01/2010 10:53 - Classe C e até a crise fazem Gomes da Costa crescer 30%

Líder em pescados enlatados bate recorde de faturamento com aumento na renda de seus principais consumidores

 

A expansão do consumo na classe C e até a crise financeira deram um forte empurrão de 29,5% no faturamento da Gomes da Costa (GDC), líder no mercado brasileiro de pescados enlatados. O crescimento do mercado e a remarcação de preços levou a empresa a uma receita recorde de R$ 451 milhões em 2009, ante R$ 350 milhões em 2008. Em volume, o crescimento foi de 13%, atingindo 36 mil toneladas de conservas. “Em tempos de crise, as pessoas ficam mais em casa e comem mais enlatados”, diz o presidente da GDC, Alberto Encinas.

 

Esse crescimento nas vendas não se justifica apenas porque os consumidores tradicionais comeram mais sardinha e atum em 2009. “Estamos vendo uma tendência irreversível de crescimento da base de consumidores”, diz Encinas. A explicação está no aumento da renda e ascensão à classe C. No Norte e no Nordeste, o crescimento da GDC ficou entre 40% e 45%, bem acima da média nacional.

 

Além do crescimento do volume vendido, a GDC ampliou o faturamento porque conseguiu repassar o aumento dos preços dos pescados e do aço registrado em 2008. “Nossas margens melhoraram também porque aumentamos as vendas e a economia de escala atuou a nosso favor”, detalha Encinas.

 

De acordo com o executivo, há ainda a preocupação com a saúde, já que o peixe é associados a umestilo de vida saudável.

 

O brasileiro consome em média sete quilos de pescados por ano, menos da metade do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O objetivo do recém-criado Ministério da Aquicultura e Pesca é elevar o consumo anual para nove quilos por habitante até 2011.

 

Pequenos consumidores

 

Para ampliar significativamente o consumo per capita de pescados no Brasil, no entanto, não basta apenas vendermais sardinha e atum para a classe C. “É preciso introduzir o pescado na dieta das crianças”, afirma opresidente da GDC. A estratégia para colocar mais peixes na mesa dos pequenos consumidores foi lançar empanados congelados de merluza, em um nicho dominado pela carne de frango - os nuggets.

 

Inovação

 

Em 2010, a companhia vai lançar ainda pratos prontos de pescados. “Nosso foco é a linha de inovação que melhore a praticidadedo consumo”, explica Encinas. A meta da GDC é que os produtos com menos de dois anos representem 15% do faturamento já em 2010.

 

Neste ano, Encinas acredita que a empresa crescerá em um ritmo mais lento, até pela base de comparação (2009) já ser grande. Ainda assim, o crescimento esperado no faturamento levará a empresa para perto de meio bilhão de reais.

 

E a competição de empresas menores que a Coqueiro — da Pepsico—não o assusta. Sua segurança está na embalagem: “A compra de um enlatado é um ato de confiança, porque o consumidor não vê o produto”.

 

Primeiras latas brasileiras chegam à Síria

 

Apesar de o desempenho da Gomes da Costa em 2009 ter sido puxado pelo mercado interno, a companhia continuou investindo na abertura de novos mercados no exterior. No mês de dezembro chegou à Síria a primeira remessa de pescados enlatados da marca, com 133 mil latas, sendo 80% sardinha e 20% atum. “É a primeira exportação brasileira desses produtos para a Síria”, diz o diretor comercial internacional, Dario Chemerinski. A expectativa é que o Oriente Médio represente 20% das exportações da companhia em 2010. Além da Síria, em 2009 foram fechados contratos com Iraque, Líbia e Líbano. “Os países da região estão entre os maiores consumidores per capita de pescados enlatados”, explica o executivo. Para crescer mais no Oriente Médio, a Gomes da Costa participa no mês que vem da Gulfood, a maior feira de alimentos da região do Golfo Pérsico, em Dubai. No ano passado, o total embarcado para o exterior pela companhia foi de R$ 27 milhões. O valor representa apenas 6% do faturamento da GDC, até por conta da grande demanda interna por seus produtos. No mais, a crise internacional refreou a expansão do comércio internacional de pescados, ao contrário do mercado local, que continuou crescendo em preço e em volume. Se as vendas gerais da empresa cresceram 13% em volume no anopassado, as vendas no mercado brasileiroavançaram 18%, respondendo por praticamente todo o aumento. L.S.

 


Veículo: Brasil Econômico

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