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16/12/2009 10:53 - Atacado farmacêutico prevê concorrência mais acirrada

O atacado farmacêutico deve acompanhar o otimismo do varejo, com possibilidade de aquisições e de entrada até de empresas estrangeiras, o que tornará o próximo ano ainda mais competitivo. As empresas do ramo buscarão maior rentabilidade em 2010, aumentando as margens de lucro por meio da ampliação da negociação com a indústria e com redes de farmácia e do incremento do mix de produtos.

 

Distribuidoras do setor em geral, como a Profarma e a São Bento, esperam maior crescimento e devem se preparar para enfrentar a concorrência, já que este ano foi marcado pela entrada do grupo alemão Celesio no mercado brasileiro. Este é um dos líderes mundiais do segmento, que entrou por aqui por meio da aquisição de 50,1% da segunda maior distribuidora do País, o Grupo Panpharma, composto pelas empresas Panarello, Sudestefarma e American Farma, atrás somente da distribuidora Santa Cruz.

 

A Profarma, terceira no ranking e única de capital aberto do setor, cujo faturamento em 2008 foi de R$ 2,9 bilhões, continuará com a estratégia que adotou este ano: redução de gastos e foco em maiores taxas de retorno. Além disso, apostará na diversificação de seu mix, principalmente medicamentos genéricos e itens de perfumaria, que trazem melhores margens tanto às distribuidoras quanto ao varejo farmacêutico.

 

De acordo com dados da Associação Brasileira do Atacado Farmacêutico (Abafarma), o faturamento da distribuição, até outubro de 2009, superou R$ 13 bilhões, dos quais R$ 1 bilhão veio do repasse de genéricos às farmácias e drogarias.

 

"Devemos procurar outros produtos: 30% das vendas do setor já são não-medicamentos. Podemos diversificar mais com perfumaria. Também há várias patentes de remédios que devem vencer em 2010, como a do Viagra, o que trará novos genéricos para o mercado", explica Max Fischer, diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Profarma.

 

Fischer afirmou, durante reunião da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec) com a companhia, ontem, em São Paulo, que o foco deste ano foi aumento da rentabilidade, para se prevenir contra a crise econômica e melhorar resultados. No final de 2008, a Profarma conseguiu redução de despesas de 12%; este ano, mais 4%. A empresa ainda teve maior geração de caixa - R$ 100 milhões de janeiro a setembro deste ano. "Depois da crise, o mercado como um todo está mais conservador, reduziu estoques e descontos e atingiu com isso um patamar de mais eficiência que irá querer manter."

 

Em relação à concorrência, o diretor diz que movimentos como a entrada da Celesio [que teria tido lucro de 1 bilhão de euros no exterior] devem estimular ainda mais essa busca por rentabilidade. "Empresas com a Celesio são players fortes, que fazem a lição de casa, estudaram o mercado antes de entrar aqui."

 

Para o executivo, mudanças no varejo, como a aquisição da Farmais pelo BTG Pactual, além da capitalização da Drogasil e da Droga Raia, não impactariam negativamente o atacado. "A consolidação do setor varejista não deve acontecer só de cima para baixo: podem ocorrer aquisições entre redes médias e pequenas, que são 60% do mercado. Além disso, trabalhar com grandes redes traz taxas de retorno menores, mas o custo operacional de atendê-los é mais baixo", explica.

 

Espaço

 

Mesmo com o crescimento das três maiores atacadistas de medicamentos (Santa Cruz, Panarello e Profarma), que juntas compõem 45% de market share, distribuidoras menores e regionais também devem encontrar espaço. É o que afirma Luiz Fernando Buinain, presidente Abafarma e da rede de farmácias e distribuição São Bento, que atua no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul.

 

Buinain afirma que a distribuidora deve fechar este ano com crescimento mínimo de 10%. Já a rede de farmácias deve crescer mais: cerca de 30%. "As indústrias trabalham forte com as distribuidoras regionais, estamos sendo procurados. Acredito que o mercado não ficará na mão de três grandes distribuidoras", afirma.

 

Segundo executivo, o mercado todo deve fechar com alta de 6% a 8%, patamar que deve ser mantido em 2010, reforçando que as redes buscarão formas de aumentar rentabilidade e podem ocorrer novas aquisições, além de o setor continuar atrativo às estrangeiras. "O setor estava generoso [com o varejo], trabalhando mais com volume de vendas, o que deve mudar em 2010."

 


Veículo: DCI

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