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25/08/2015 12:21 - Artigos reciclados já se tornam negócio rentável

                                       No vestuário, metade dos fios dos produtos vem de garrafas PET



São Paulo - Aos poucos o conceito de sustentabilidade ganhou maior importância entre as empresas. Mas agora ele também começa a se tornar uma opção rentável, como acontece na rede de franquias Ama Terra, que já comercializa cerca de 400 artigos feitos de matéria-prima reaproveitada ou reciclada.

O sucesso é tamanho que o produto já está sendo exportado, como afirma o fundador da empresa Laurence Quinhones. A marca já tem um distribuidor e revendedor nos Estados Unidos e garante que a aceitação tem sido excelente. "Temos perspectiva de lançar uma loja na cidade de Denver, no Colorado, em 2016", diz ele.

No caso das camisetas e outras peças de moda e de decoração, a produção conta com 50% de fios produzidos a partir de garrafas plásticas de Politereftalato de etileno, mais conhecido como PET. Os preços vão desde R$ 6,00 em um kit de canetas até R$ 490 de uma bolsa de viagem em lona de caminhão reciclada

O empresário garante que comercializa apenas itens que visam satisfazer as necessidades de consumo das pessoas e trazem benefícios ao meio ambiente, ou ao menos um impacto menor na produção. "Trabalhamos com cerca de 100 fornecedores. Um exemplo é a Cooperativa Oficina das Ervas, de Nova Friburgo (RJ), que produz artigos de decoração feitos de material reaproveitado", afirmou.

Para ele, a percepção do impacto econômico e social na cadeia produtiva fica mais clara no caso dos produtos elaborados por meio de matéria-prima reaproveitada ou reciclada. Um exemplo é o das camisetas de malha PET, dos artigos de papelaria, das bolsas e acessórios de lona de caminhão e dos produtos artesanais do Comércio Justo e Solidário. Além das etapas convencionais de produção, o processo envolve a coleta e seleção do que seria jogado no lixo, assim entram os catadores e as cooperativas de reciclagem, gerando renda para essas pessoas.

Conforme Quinhones, a proposta ecológica precisa obter receita. Mas a ideia real é a de promover o conceito de que o lucro é de toda a cadeia produtiva. O empresário contou que a marca trabalha exclusivamente com itens produzidos no mercado nacional, que em resumo são artesanatos feitos por comunidades de baixa renda. "Trata-se de um trabalho de cunho social. Estimo que beneficiamos mais de 300 pessoas de diversos estados do País com as vendas de todos os nossos produtos", ressaltou.

Esfera econômica


Para o empresário, a questão de sustentabilidade não faz mais parte exclusiva das esferas ecológica e social, mas também da econômica. "Vivemos em um mundo de recursos finitos e cada vez mais caros, logo consumir de forma adequada têm sido sinônimo de eficiência", afirmou.

Os clientes são 65% mulheres, na faixa de 25 a 55 anos, das classes A e B. São pessoas que geralmente estão em busca de produtos com qualidade e preço justo, mas que comprovadamente agridam menos ou até ajudem o meio ambiente. "Elas querem ser diferentes e fazer parte desse processo, vendo o conceito por trás do produto", destacou.

Quinhones acredita que hoje em dia atuar com a sustentabilidade no negócio seja algo ainda visto como um diferencial, mas daqui a algum tempo isso será condição básica de sobrevivência. "O consumidor não irá respeitar e nem comprar de empresas que pensem diferente, porque os referenciais dele mudaram."

Formatos de operações

Com apoio do Sebrae há quatro anos, a meta da Ama Terra é ser referência nacional na comercialização de itens com menor impacto socioambiental. Desta maneira, a empresa hoje atua com três formatos de franquias. Uma delas é o de multiplicadores, com investimento de R$ 1 mil a R$ 10 mil, a depender da região e do potencial do franqueado em formar equipes de venda. Hoje são cerca de 20 franqueados desse formato, mas a meta é que até o final de 2016 sejam 50 franqueados.

Ano passado, a empresa lançou franquia de lojas físicas e quiosques. Para shoppings, os quiosques demandam aportes entre R$ 115 mil e R$ 130 mil (de 4 m² a 6 m²). As lojas físicas temáticas demandam cerca de R$ 200 mil, no caso de espaços de 25 m². Hoje existe uma unidade própria em Nova Friburgo (RJ), além de duas franquias em Salvador (BA) e Porto Alegre (RS). A meta é contar com mais oito franquias até o fim de 2016, nesses perfis.



Veículo: Jornal DCI

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