Notícias do setor
Economia
Jurídico
Tecnologia
Carnes / Peixes
Bebidas
Notícias ABRAS
Geral
Redes de Supermercados
Sustentabilidade
Estaduais
 





Você está em:
  • Notícias do setor »
  • Notícias ABRAS

Notícias do setor - Clipping dos principais jornais e revistas do Brasil

RSS Notícias ABRAS

24/07/2017 14:32 - Preço do frete deve subir de 2,5% a 4% com aumento do diesel

O aumento da alíquota de PIS/Cofins sobre o diesel, anunciado pelo governo na quinta-feira (20), deve impactar os custos do frete rodoviário na faixa de 2,5% a 4%, em média, estimam entidades que representam as empresas de transporte de cargas.

 

A previsão de 2,5% foi calculada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e a mais alta, pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC & Logística). Ambas afirmam que os alimentos e outros produtos ficarão mais caros com a mudança.

 

O aumento dos custos com frete deve pesar principalmente sobre os itens de menor valor agregado (que têm pouca margem para absorver o impacto) e que são transportados por longas distâncias, afirma a NTC & Logística. Nessa lista, estão incluídos os produtos de cesta básica, como arroz, feijão e farinha, além de água, ovos, frutas e verduras.

 

"Para o caminhão, o que interessa [na hora de cobrar pelo transporte] é o peso. 1 kg de feijão é igual a 1 kg de ouro, mas como o feijão custa muito mais barato, o preço do frete pesa mais sobre ele que sobre o ouro", explica Lauro Valdivia, assessor técnico da associação. "E quem roda muito não vai ter como escapar", emenda.

 

O preço dos grãos enviados para exportação, como soja e milho, que partem normalmente do centro-oeste do país para os portos no litoral, também devem ter forte reflexo nos preços, afirma Valdivia.

 

Segundo ele, a alta nos preços dos produtos, em geral, só deve começar a ser sentida em duas semanas, depois que for possível medir o real efeito do aumento dos impostos nas bombas de combustível. Nesta sexa-feira, postos visitados pelo G1 já vendiam gasolina com reajuste.

 

Quem faz compras pela internet também pode acabar pagando mais caro. "Um aumento do preço do combustível vai encarecer o frete, que já não é barato no Brasil por conta dos custos com seguros, e pode prejudicar sim o consumidor", diz Rodrigo Bandeira Santos, vice-presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm).

 

Supermercados

Em nota, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), disse que "esse acréscimo no valor dos combustíveis terá reflexo em toda a cadeia de abastecimento e irá penalizar todos os setores da sociedade".

 

Porém, para o economista André Braz, do FGV/IBRE, o impacto do custo do frete no preço de produtos pode não ser significativo porque produtores e distribuidores podem absorver o aumento (e não repassá-lo) para não perder vendas na crise, especialmente quando se trata de industrializados.

 

"O efeito diante de uma demanda enfraquecida pode ser de perda de margem de lucro e não de aumento de preço", avalia.Ele acredita, entretanto, que os alimentos podem ficar mais caros. "Mas não vai gerar uma pressão grande, porque os preços estão em queda neste ano". A FGV projetava uma queda de 1% nos preços de alimentação em 2017, antes da mudança tributária.

 

Outra conta que deve ficar mais pesada é a do ônibus urbano, segundo o economista da FGV. "O diesel tem um peso muito grande na planilha de custos do transporte público, junto com mão de obra. Boa parte das cidades já revisaram as tarifas [de passagem] em 2017, mas São Paulo e Rio, que mais pressionam o IPCA (índice de inflação oficial), ainda não", afirma.

 

Efeito na inflação

O FGV/IBRE calcula que a nova carga tributária sobre combustíveis deve refletir em aumento de 0,4 ponto percentual na inflação ao fim do ano.

 

"O IPCA deve fechar em 3,30%, 3,50%, já com os efeitos indiretos [da medida]. Mesmo com um impacto dessa magnitude, a taxa ainda deve fechar 1 ponto percentual abaixo da meta central [que é de 4,5% para 2017]", diz Braz.

A NTC calcula que o combustível compõe em média 40% do custo do frete, que por sua vez compõe aproximadamente 5% do preço final dos itens transportados.

 


Fonte: Blog do Felipe Silva

 

Enviar para um amigo
Envie para um amigo
[x]
Seu nome:
E-mail:
Nome do amigo:
E-mail do amigo:
Comentário
 

 

Veja mais >>>

16/04/2025 17:29 - Transformações no varejo alimentar: o que aprender com a experiência “Coupe” na Sainsbury’s
15/04/2025 13:24 - Paixão e desempenho: como construir uma cultura de alta performance
15/04/2025 12:22 - Profissionais do Ano ABRAS 2025: conheça os vencedores
15/04/2025 11:18 - Parceria que transforma: Amigos do Bem no Smart Market ABRAS 2025
15/04/2025 10:14 - Retail media: o presente e o futuro do varejo
15/04/2025 09:11 - Preparação, foco e resiliência: os atributos dos “atletas do varejo”
14/04/2025 11:03 - Ranking ABRAS 2025 destaca supermercados como força motriz da economia nacional
14/04/2025 10:55 - Smart Market ABRAS 2025: o maior encontro da comunidade de alta performance do varejo alimentar brasileiro
09/04/2025 09:55 - Comercial Zaffari é a 2ª maior rede supermercadista do RS, segundo o Ranking AGAS 2024
14/04/2025 09:40 - É hoje! Ranking ABRAS 2025 apresenta as 30 maiores empresas supermercadistas do Brasil
11/04/2025 10:38 - Presidente da ABRAS, João Galassi, é homenageado pelo projeto “Ajuda Sul” em prol do RS
11/04/2025 09:33 - Smart Market ABRAS 2025: painel Performance Comercial abordará Pricing e Promoções
10/04/2025 08:46 - Smart Market ABRAS 2025: retail mídia e seleção estratégica de fornecedores serão temas do painel Trade Marketing
08/04/2025 12:25 - Paulo Muzy e Felipe Massa confirmam presença no Smart Market 2025
08/04/2025 09:40 - Smart Market ABRAS 2025: painel Pessoas e Cultura abordará produtividade

Veja mais >>>