Economia
09/01/2020 12:04 - Juros fecham em queda, com alívio no câmbio e melhora na percepção geopolítica
A percepção de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não sinalizou para uma resposta dura ao Irã ajudou a desenhar um cenário de alívio aos juros futuros na sessão desta quarta-feira, 8. As taxas tiveram baixas consistentes em meio à queda do dólar e do petróleo, que completam um quadro de menor temor inflacionário, já que há evidências de que o choque de carnes ficou concentrado em 2019 e as primeiras leituras de preços de 2020 mostram arrefecimento. Isso deu espaço, principalmente, para o aumento das apostas de corte de 0,25 ponto porcentual na Selic no Copom de fevereiro.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 fechou em 4,455% (regular) e 4,460% (estendida), de 4,485% na terça-feira no ajuste, e a do DI para janeiro de 2023 passou de 5,780% para 5,720% (regular e estendida). O DI para janeiro de 2025 terminou com taxa de 6,400% (regular) e 6,420% (estendida), de 6,440%. O DI para janeiro de 2027 encerrou com taxa de 6,760% (regular) e 6,770% (estendida), de 6,790%.
Na avaliação do economista-chefe do Haitong Banco de Investimento, Flávio Serrano, o alívio no câmbio favoreceu principalmente os contratos de curto e médio prazos. "Nos DIs longos pegou um pouco, mas naquele trecho é mais o apetite ao risco com o movimento lá fora", disse.
Diante da acomodação externa, o dólar à vista fechou em queda de 0,31%, para R$ 4,0518. O barril do petróleo Brent, que é a referência do mercado internacional, tombou 4,15% (US$ 2,83), para US$ 65,44.
No caso dos juros, na ponta curta, o recuo do dólar favorece a perspectiva para o cenário de inflação num momento de pressão vinda dos combustíveis justamente em função da desvalorização cambial.
Somado a isso, há ainda sinais claros de desaceleração da pressão nos preços das carnes nos recentes índices de preço. Ao comentar a desaceleração do IPC-S de 0,77% no fim de dezembro para 0,57% na primeira quadrissemana de janeiro, o coordenador do índice, Paulo Picchetti, afirmou que todos os cortes de bovinos mostram alívio ou queda na ponta.
Nesse contexto, os players voltaram a ampliar suas fichas no corte da Selic no Copom de fevereiro, que hoje passaram a ser levemente majoritárias ante a expectativa de manutenção que vinha dominando o quadro de apostas nas últimas semanas. Segundo Serrano, a curva apontava 13 pontos-base de corte para a taxa básica no mês que vem, ou seja, 52% de chance de queda de 25 pontos-base e 48% de manutenção no atual nível de 4,50%. Ontem, a curva precificava 55% de possibilidade de Selic estável e 45% de chance de redução.
Fonte: Isto É
Veja mais >>>
28/06/2024 10:20 - GPA conclui processo de venda de postos de combustíveis27/06/2024 09:00 - Grupo Zaffari anuncia investimento de R$ 1,5 bilhão em novos empreendimentos
24/06/2024 11:21 - Rede Festival implanta soluções para gestão de frota e reduz custos
21/06/2024 09:05 - Spani anuncia investimento de R$ 45 milhões com nova loja Paulínia
20/06/2024 09:06 - Flex Atacarejo prevê aumento nas vendas durante as festas juninas
18/06/2024 08:46 - ExpoSuper 2024 promete movimentar mais de R$ 1 bilhão no setor supermercadista catarinense
13/06/2024 09:25 - Com aquisição, rede britânica avança em foodservice
06/06/2024 09:30 - Festa Junina: supermercadistas esperam aumento nas vendas de produtos típicos
31/05/2024 10:19 - Consumidores americanos voltam a preferir supermercados
28/05/2024 09:06 - Varejista europeu busca expansão com abordagem múltipla
24/05/2024 10:05 - DM assina parceria com o Grupo Aliança
23/05/2024 08:50 - Trader Joe’s: consumidor quer valor, não preço
22/05/2024 09:28 - Paderrí investe na categoria de pães e bolos, trazendo maior valor agregado para o mercado
22/05/2024 09:22 - Satisfação do consumidor em abril atinge 77,95% na região Centro-Oeste do País
21/05/2024 09:46 - Com investimento de R$ 45 milhões, Arena Atacado anuncia nova loja em Cosmópolis, SP