Os empresários brasileiros esperam uma melhora na taxa de inadimplência de seus negócios, em relação ao ano passado. Os que esperam colocar as contas em dia e diminuir os pagamentos atrasados cresceram de 25% para 32%. A conclusão faz parte da Pesquisa Perspectiva Empresarial da Boa Vista, realizada com cerca de mil empresários, durante o terceiro trimestre deste ano.

A quantidade de empresários que esperam uma queda na inadimplência no final deste ano caiu 10 pontos, passando de 30% no terceiro trimestre de 2018 para 20% no mesmo período deste ano.

Por outro, as expectativas em relação ao nível de endividamento do empresariado não mudou em relação ao ano passado. Para 38% dos pesquisados, o nível de endividamento de suas empresas pode diminuir ao longo deste ano. Outros 29% preveem que o nível de endividamento continuará no mesmo patamar, e para 20% apresentará crescimento.

Mais da metade dos entrevistados (51%) estão otimistas e desejam fazer investimentos ainda este ano. Na comparação com o terceiro trimestre de 2018, este percentual cresceu 13 pontos.

Entre aqueles que pretendem investir, 55% irão fazê-lo em novos produtos e serviços e 53% irão apostar em tecnologia. Já 46% irão investir na capacitação de seus profissionais. Além disso, 57% dos empresários esperam que haja crescimento no faturamento até o final de 2019, número 12 pontos acima dos resultados do terceiro trimestre de 2018.

Em relação à demanda por crédito, 39% dos pesquisados afirmaram que demandarão mais crédito em 2019, contra 32% registrados em 2018. O percentual dos que não pedirão crédito caiu 6 pontos, passando de 55% para 49%.

Entre os empresários que demandarão mais crédito, 46% dizem que usarão os valores para novos investimentos; 33% para alavancar capital de giro e 21% para pagar empréstimos e credores.

Já as expectativas em relação às taxas de juros para contratação de crédito, 46% dos empresários esperam pagar taxas menores que as praticadas em 2018, contra 35% no ano passado. Para 27%, as taxas pagas serão iguais ou superiores aos juros praticados no ano passado.

Fonte: Mercado e Consumo