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11/09/2018 11:05 - Projeção para PIB recua 1,3 ponto em 3 meses

A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2018, divulgada ontem (10) no relatório Focus do Banco Central (BC), recuou pela terceira semana consecutiva, para 1,4%.

 

As apostas dos analistas financeiros estão em queda livre desde a greve dos caminhoneiros, em meados de maio. No começo daquele mês, a estimativa era de que o PIB avançaria 2,7% no ano.

 

Uma das instituições que reduziu suas projeções nos últimos meses é a 4E Consultoria. Em maio, a firma esperava uma alta de 1,95% para o PIB. Hoje, projeta um aumento de 1,4% para a atividade econômica, em linha com o relatório Focus.

 

“A greve [dos caminhoneiros] teve dois efeitos negativos para o PIB: um no curto prazo, com o atraso na produção e nas vendas, e um no médio prazo, com a quebra da confiança na economia”, diz Giulia Coelho, economista da 4E Consultoria.

 

Segundo ela, este segundo efeito tem um impacto mais forte para as projeções sobre o PIB, já que diz respeito à possibilidade de um represamento mais duradouro dos investimentos no País.

 

“Antes da greve, a insegurança dos empresários já era grande, principalmente por causa das eleições. Depois [da greve], a confiança na realização de novos investimentos diminuiu ainda mais”, explica Giulia.

 

Em relatório divulgado ontem, a consultoria Inter.B mostrou que, em 2017, os investimentos em infraestrutura caíram para 1,69% do PIB, contra 1,95% em 2016. A associação indicou que o valor investido no ano passado – R$ 110,7 bilhões – “é claramente inferior ao mínimo necessário para compensar a depreciação do capital fixo e manter a qualidade dos serviços no País.”

 

Ainda segundo a consultoria, se o ritmo atual de investimentos for mantido, o Brasil levará “58 anos para universalizar os serviços de saneamento e 32 anos para prover transporte público de qualidade.”

 

A mudança desse cenário, diz Giulia, depende da eleição de um candidato favorável à agenda de reformas, especialmente à da Previdência. “A vitória de um reformista reverteria essa quebra de confiança e traria o investimento de volta”, defende a entrevistada.

 

Instabilidade internacional

 

Para José Nicolau Pompeo, professor de economia da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), o aumento da turbulência no comércio internacional foi a principal causa da piora nas estimativas para o crescimento econômico durante os últimos meses.

 

Entre as notícias mais prejudiciais para o Brasil, o especialista cita o enfraquecimento da economia argentina e o duelo entre Estados Unidos e China.

 

“Os principais compradores de produtos brasileiros estão com problema. Enquanto dois deles [China e EUA] estão travando uma guerra comercial, o terceiro [Argentina] passou a importar menos carros e calçados do Brasil”, diz Pompeo.

 

Na opinião dele, além de resolver o problema fiscal, o presidente eleito em outubro terá que torcer por um quadro mais favorável no exterior. “Se tiver início uma crise internacional, é pouco provável que o investimento no Brasil cresça.”

 

Os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, no segundo trimestre, o PIB cresceu 0,2% frente aos primeiros três meses do ano. Já a taxa de investimento respondeu por 16% da produção nacional no período, bem abaixo do pico de 27% visto no terceiro trimestre de 2013.

 

Estimativas

 

O novo relatório Focus também trouxe projeções diferentes para a produção industrial, a inflação e o resultado fiscal brasileiro deste ano. Segundo o documento, a expansão da indústria deve ficar em 2,26%. A estimativa é menor que a da semana passada, que apontava um crescimento de 2,43% para o setor.

 

Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), os analistas financeiros apostaram em uma alta de 4,05% nos 12 meses de 2018. A perspectiva também é menor que a anterior (4,16%).

 

O documento ainda trouxe projeções menores para a dívida líquida do setor público (54,2% do PIB, contra 54,25% no documento anterior) e para o resultado primário deste ano (-2,05% do PIB, ante -2,1% na semana passada).

 

Fonte: DCI

 

 

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