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23/02/2018 12:16 - Se seguir com reformas, Brasil pode ter juro baixo e expansão sustentável

O Brasil terá uma trajetória de crescimento sustentável com taxa de juros de um dígito e inflação controlada se o País seguir com as reformas macroeconômicas, especialmente com aquelas que têm foco na redução da deterioração fiscal do setor público.

A avaliação é da economista Alessandra Ribeiro e do cientista político e sócio da Tendências Consultoria Rafael Cortez. Durante um debate sobre perspectivas para a economia brasileira na Trevisan Escola de Negócios, ontem, Alessandra comentou que o início da implementação de algumas reformas – como a trabalhista, teto de gastos, revisão de conteúdo local – e o controle da inflação pelo Banco Central (BC) abriram espaço para o Brasil conquistar juros estruturais mais baixos no longo prazo.

 

Isso significaria, por exemplo, que o País pode passar a ter uma taxa básica de juros (Selic) de 7,5%, 7% a partir de 2020. “Seria uma novidade no País”, destacou Alessandra. Ela espera que a Selic permaneça em 6,75% até o final deste ano e tenha uma recomposição em 2019, subindo a 8% ao ano, na esteira de pressões inflacionárias oriundas de um maior dinamismo da atividade econômica.

 

Por outro lado, Alessandra afirma que, caso o País não siga com as reformas fiscais, principalmente com a da Previdência Social, o juro básico pode voltar para a casa dos dois dígitos, provocando um descontrole da expansão da dívida bruta que, hoje, alcança 74% do Produto Interno Bruto (PIB). Um ambiente sem ajuste fiscal poderia levar essa relação a 120% ao final de dez anos (em 2028). Já em um cenário de reformas, indica a Tendências, o endividamento bruto deve chegar a 82,2% do PIB em 2020 e começar a recuar no ano seguinte, a 81,9%.

 

Fundamentos

Alessandra reforça que, com exceção do lado fiscal, a economia já apresenta bons fundamentos para crescer de forma sustentável a partir do consumo das famílias e da retomada dos investimentos.

 

Na avaliação da Tendências, o que baliza a expectativa de alta de 3% do consumo neste ano (para 2017, a projeção é de +1,2%) é o maior dinamismo do mercado de trabalho.

 

A estimativa é que a taxa de desemprego chegue a 12,4% ao final de 2018, contra 12,7% em 2017. “O desemprego vai cair de forma gradual, mas isso não é uma evidência de um mercado de trabalho devagar. Ao contrário, ele está muito dinâmico”, diz Alessandra, explicando que as pessoas que haviam desistido de procurar emprego estão voltando a buscar, pressionando, dessa forma, a taxa de desocupação.

 

Já a ocupação, que registrou alta de 0,3% em 2017, ganhará fôlego neste ano, podendo avançar 2,4%. As perspectivas para a massa salarial também são positivas. Em 2018, esta deve aumentar 3,6% acima da inflação (em termos reais), ao passo que, em 2017, o crescimento foi de 2,6%.

 

Segundo a Tendências, enquanto a queda dos preços da economia beneficiou a expansão da renda no ano passado, neste ano, o que vai auxiliar mais no avanço dos rendimentos é a geração de emprego. “A inflação já não vai ajudar tanto a renda neste ano”, reforça. Alessandra. O crédito para a pessoa física, por sua vez, também irá acelerar alta em 2018. Para a Tendências, este deve aumentar 7% neste ano, contra aumento de 5,3% em 2017.

 

Após acumular queda de 30% em quatro anos, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, investimentos) voltará para o território positivo, com expectativa de elevação de 6,2% em 2018. Do lado da oferta, isso beneficiará uma expansão de 3,4% da produção industrial. Já os serviços devem ter crescimento de 2,4% neste ano, enquanto a agropecuária, um acréscimo de 1%.

 

No total, a projeção da Tendências é que o PIB deve ter se recuperado em 2017, ao registrar avanço de 1,1%. Para este ano, a expectativa é que a economia tenha mais uma expansão de 2,8%, crescimento que, na avaliação de Rafael Cortez, pode ser limitado a depender da conjuntura eleitoral.

 

Segundo ele, quanto mais candidatos entrarem no páreo, maior será a incerteza com relação ao futuro da economia e, portanto, mais difícil para rodar as projeções. Para Cortez, ter muitos candidatos prejudica tanto partidos de esquerda quanto os de direita, uma vez que causa divisão no número de votos de ambas as bases. “Tal incerteza dificulta as previsões econômicas para os próximos anos e instaura um clima de insegurança no mercado”, finaliza Cortes.

 

Fonte: DCI São Paulo

 

 

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