Notícias do setor
Economia
Jurídico
Tecnologia
Carnes / Peixes
Bebidas
Notícias ABRAS
Geral
Redes de Supermercados
Sustentabilidade
Estaduais
 



Você está em:
  • Notícias do setor »
  • Economia

Notícias do setor - Clipping dos principais jornais e revistas do Brasil

RSS Economia

19/05/2017 10:28 - Governo vai para o enfrentamento e aposta na aprovação das reformas

Brasília - O governo decidiu partir para o enfrentamento para reagir à mais grave crise desde que o presidente Michel Temer assumiu há um ano, e tentar tocar as reformas, especialmente a da Previdência, em um esforço para demonstrar que ainda tem força, depois de o peemedebista anunciar que não tem qualquer intenção de renunciar ao mandato.

 

"O presidente jamais cogitou qualquer saída que não fosse o enfrentamento da crise", disse uma fonte. "Vamos insistir nas reformas. Se algum partido achar que não deve votar, explicite seus motivos para a sociedade e arque com as consequências."

 

A crise se instaurou depois da notícia de uma gravação na qual Temer teria dado aval ao empresário Joesley Batista, um dos controladores da JBS, para a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. Mas a divulgação dos áudios no final da tarde melhorou o clima no Palácio do Planalto.

 

"Não existe nada de pagamento. É só sobre a relação entre eles", argumentou uma fonte do Planalto.

 

Aprovar as reformas, na avaliação de auxiliares de Temer, é o caminho que o governo ainda tem para recuperar alguma confiança do mercado. Pela manhã, irritado, Temer afirmou que o que estava acontecendo parecia uma "conspiração", e que o governo vinha passando por um bom momento e que não iria deixar isso atrapalhar.

 

Dificuldades à frente

 

A tarefa, no entanto, não deve ser fácil. O governo já não tinha votos para aprovar a Previdência, e pode perder mais alguns agora. Antes mesmo da acusação contra Temer, alguns parlamentares mostravam pouca vontade de se associar a uma reforma impopular com um governo mais impopular ainda. 

 

Na quinta, tanto os relatores da reforma trabalhista no Senado, Ricardo Ferraço (PSDB-MS), quando da Previdência na Câmara, Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), afirmaram, em notas, que não seria possível manter o calendário previsto das votações na atual situação.

 

Ao longo do dia, o Planalto tentou se movimentar para recompor a base, com a ameaça de vários partidos --inclusive o PSDB, considerado a principal base do governo-- ameaçando abandonar a aliança. Logo depois do pronunciamento, Temer chamou a seu gabinete os ministros tucanos Aloysio Nunes, das Relações Exteriores, e Antonio Imbassahy, da Secretaria de Governo, para pedir fidelidade.

 

Ao longo do dia, 14 ministros estiveram com o presidente. Entre eles, o da Defesa, Raul Jungmann, que em seguida divulgou uma nota afirmando que ficaria no governo, apesar de seu partido, o PPS, ter dito que estava deixando a base. Roberto Freira, da Cultura, seu colega de partido, entregou a carta de demissão no final da tarde.

 

"Nós vamos até o final, a base, o PMDB. Quem quiser pular fora, que pule", disse a fonte.

 

Questionado sobre as possíveis dificuldades de aprovar uma reforma complicada como a Previdência em um momento em que o governo está fragilizado, respondeu: "Já fizemos muita coisa. A Previdência era a cereja do bolo, mas se não der, paciência. Fica para o próximo presidente".

 

"Não renunciarei"

 

Pela manhã, depois de cancelar toda sua agenda após seu primeiro compromisso --que estava lotada de parlamentares das 8h às 19h-- reuniu-se seus aliados mais fiéis, entre eles o líder do governo no Senado, Romero Jucá, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, além da equipe de comunicação do governo.

 

Apesar de ter sido aconselhado por algumas pessoas próximas a renunciar ao mandato, fontes governistas afirmaram à Reuters que essa nunca foi a intenção de Temer. "Renúncia não foi analisada nem ontem, nem hoje", garantiu outra fonte. 

 

No final da manhã, Temer pediu ao STF os áudios de Joesley Batista. Temer queria ter certeza do que havia na gravação antes de falar à imprensa, mesmo garantindo que tinha certeza de que não havia nada comprometedor.

 

A demora, no entanto, fez com que o presidente desistisse de esperar --os áudios só foram liberados depois das 18h. "Nosso deadline era 16h. Não apareceu até ali, tinha que falar. O governo não podia fechar mais um dia sem falar", disse uma das fontes.

 

A interlocutores, o presidente afirmou que estava "angustiado" e "precisava falar".

 

No rápido pronunciamento pouco depois das 16h, Temer falou enfaticamente.

 

"Não renunciarei. Repito, não renunciarei. Sei do que fiz e sei da correção dos meus atos. Exijo investigação plena e muito rápida para os esclarecimentos ao povo brasileiro."

 

 

Fonte: Reuters

Enviar para um amigo
Envie para um amigo
[x]
Seu nome:
E-mail:
Nome do amigo:
E-mail do amigo:
Comentário
 

 

Veja mais >>>

03/01/2025 10:43 - Pix já é a forma de pagamento mais usada no Brasil
28/06/2024 10:20 - GPA conclui processo de venda de postos de combustíveis
27/06/2024 09:00 - Grupo Zaffari anuncia investimento de R$ 1,5 bilhão em novos empreendimentos
24/06/2024 11:21 - Rede Festival implanta soluções para gestão de frota e reduz custos
21/06/2024 09:05 - Spani anuncia investimento de R$ 45 milhões com nova loja Paulínia
20/06/2024 09:06 - Flex Atacarejo prevê aumento nas vendas durante as festas juninas
18/06/2024 08:46 - ExpoSuper 2024 promete movimentar mais de R$ 1 bilhão no setor supermercadista catarinense
13/06/2024 09:25 - Com aquisição, rede britânica avança em foodservice
06/06/2024 09:30 - Festa Junina: supermercadistas esperam aumento nas vendas de produtos típicos
31/05/2024 10:19 - Consumidores americanos voltam a preferir supermercados
28/05/2024 09:06 - Varejista europeu busca expansão com abordagem múltipla
24/05/2024 10:05 - DM assina parceria com o Grupo Aliança
23/05/2024 08:50 - Trader Joe’s: consumidor quer valor, não preço
22/05/2024 09:28 - Paderrí investe na categoria de pães e bolos, trazendo maior valor agregado para o mercado
22/05/2024 09:22 - Satisfação do consumidor em abril atinge 77,95% na região Centro-Oeste do País

Veja mais >>>