Notícias do setor
Economia
Jurídico
Tecnologia
Carnes / Peixes
Bebidas
Notícias ABRAS
Geral
Redes de Supermercados
Sustentabilidade
Estaduais
 



Você está em:
  • Notícias do setor »
  • Economia

Notícias do setor - Clipping dos principais jornais e revistas do Brasil

RSS Economia

29/03/2017 15:17 - Taxa do cartão e do cheque recuam, mas juro bancário médio sobe


Juros do cartão recuou de 486,7% para 481,5% ao ano, informou o Banco Central. Taxa média cobrada nos empréstimos bancários subiu de 52,9% para 53,2% ao ano.

 


Os juros cobrados pelos bancos em suas operações com cheque especial e cartão de crédito rotativo recuaram em fevereiro deste ano, informou nesta quarta-feira (29) o Banco Central.
Entretanto, ainda de acordo com o BC, a taxa de juros média cobrada pelos bancos nos empréstimos a seus clientes registrou novo aumento no mês passado.


Em fevereiro, a taxa cobrada nas operações com cartão de crédito rotativo, a mais cara do mercado, recuou de 486,7% ao ano (recorde histórico) para 481,5% ao ano. Já os juros médios cobrados pelos bancos nas operações com cheque especial também registrou pequena queda, passando de 328,3% ao ano, em janeiro deste ano, para 327% ao ano no último mês.


Mesmo com a pequena queda em fevereiro, especialistas recomendam que essas modalidades de crédito (cartão e cheque especial) só devem ser utilizadas em momentos de emergência e por um prazo curto de tempo, devido ao custo proibitivo. No caso do cartão de crédito, a recomendação dos economistas é que os clientes bancários paguem toda a fatura no vencimento para não deixar saldo devedor.


O governo anunciou recentemente que quer baixar os juros do cartão de crédito. Se a medida for implementada, os juros do cartão recuariam para cerca de 240% ao ano, ainda é considerado alto para padrões internacionais. Pela norma, o rotativo só poderá ser usado até o vencimento da fatura seguinte. Se na data do vencimento o cliente não tiver feito o pagamento total do valor da fatura, o restante terá que ser parcelado ou quitado. Alguns bancos já começaram a se ajustar.


Juro médio sobe

A queda dos juros bancários do cartão de crédito e do cheque especial, porém, não foi suficiente para influenciar a taxa média de todas as operações com recursos livres (que excluem crédito imobiliário, rural e do BNDES).
No mês passado, a taxa média dessas operações atingiu 53,2% ao ano - o maior nível desde novembro de 2016 (53,8% ao ano). Em janeiro, a taxa estava em 52,9% ao ano. Já o juro bancário das operações com pessoas físicas subiu 0,5 ponto percentual no mês passado (para 73,2% ao ano) e a taxa das empresas recuou 0,1 ponto percentual - para 28,7% ao ano.


O aumento dos juros bancários acontece em momento de queda da taxa básica de juros da economia, a Selic, fixada pelo Banco Central e que influencia a chamada "taxa de captação" dos bancos, ou seja, quanto eles pagam pelos recursos. No mês passado, a taxa de captação dos bancos somou 10,7% ao ano, contra 11,1% ao ano em janeiro para o crédito com recursos livres.


'Spread' bancário
Com a queda da taxa de captação dos bancos, e alta do juro médio aos seus clientes, o chamado "spread bancário" - ou seja, a diferença entre o que os bancos pagam pelos recursos e o que cobram de seus clientes - subiu em fevereiro para 42,5 pontos percentuais, contra 41,8 pontos percentuais em janeiro.
No caso das operçaões com pessoas físicas, o "spread" avançou de 61,2 pontos percentuais em janeiro para 62,3 pontos percentuais em fevereiro deste ano. Esse índice é elevado quando comparado à média praticada pelos bancos em outros países.


O "spread" é composto pelo lucro dos bancos, pela taxa de inadimplência, por custos administrativos, pelos depósitos compulsórios (que são mantidos no Banco Central) e pelos tributos cobrados pelo governo federal, entre outros.
Segundo a autoridade monetária, pouco mais da meta de do spread é formado pela taxa de inadimplência. Os dados do Banco Central (abaixo) revelam, porém, que o spread bancário subiu no mês passado mesmo com o recuo da taxa de inadimplência.


Taxa de inadimplência

Dados do Banco Central mostram que a taxa de inadimplência recuou em fevereiro deste ano. No mês passado, a taxa de inadimplência das pessoas físicas, nas operações com recursos livres (exclui crédito imobiliário, rural e do BNDES), caiu de 6% para 5,9%.


Considerando a inadimplência com recursos livres para pessoas físicas e jurídicas, também houve recuo no mês passado, de 5,7% (próximo do teto de série histórica, que é de 5,9%) para 5,6%. No caso das operações com empresas, a taxa de inadimplência caiu de 5,4% em janeiro para 5,2% em fevereiro.

 


Fonte: Portal G1

 

Enviar para um amigo
Envie para um amigo
[x]
Seu nome:
E-mail:
Nome do amigo:
E-mail do amigo:
Comentário
 

 

Veja mais >>>

03/01/2025 10:43 - Pix já é a forma de pagamento mais usada no Brasil
28/06/2024 10:20 - GPA conclui processo de venda de postos de combustíveis
27/06/2024 09:00 - Grupo Zaffari anuncia investimento de R$ 1,5 bilhão em novos empreendimentos
24/06/2024 11:21 - Rede Festival implanta soluções para gestão de frota e reduz custos
21/06/2024 09:05 - Spani anuncia investimento de R$ 45 milhões com nova loja Paulínia
20/06/2024 09:06 - Flex Atacarejo prevê aumento nas vendas durante as festas juninas
18/06/2024 08:46 - ExpoSuper 2024 promete movimentar mais de R$ 1 bilhão no setor supermercadista catarinense
13/06/2024 09:25 - Com aquisição, rede britânica avança em foodservice
06/06/2024 09:30 - Festa Junina: supermercadistas esperam aumento nas vendas de produtos típicos
31/05/2024 10:19 - Consumidores americanos voltam a preferir supermercados
28/05/2024 09:06 - Varejista europeu busca expansão com abordagem múltipla
24/05/2024 10:05 - DM assina parceria com o Grupo Aliança
23/05/2024 08:50 - Trader Joe’s: consumidor quer valor, não preço
22/05/2024 09:28 - Paderrí investe na categoria de pães e bolos, trazendo maior valor agregado para o mercado
22/05/2024 09:22 - Satisfação do consumidor em abril atinge 77,95% na região Centro-Oeste do País

Veja mais >>>