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29/12/2016 11:30 - Taxa de inadimplência cresce 11,56% entre empresas mineiras



Para CDL-BH, pesquisa do SPC reflete o desemprego, inflação e o endividamento causado pelos juros altos

 



O alto nível de desemprego no País tem desencorajado cada vez mais o consumo. E a contenção de gastos entre a população traz reflexos negativos para os diferentes setores da economia. Um deles é o comprometimento financeiro das empresas que, em virtude da queda no faturamento, encontram dificuldades para honrar seus compromissos. Em Minas Gerais, o número de instituições inadimplentes em novembro cresceu 11,56% na comparação com o mesmo mês de 2015, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) das Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDLs) de Minas Gerais. No Brasil, a alta foi de 6,8% em igual período. O elevado número de pessoas sem trabalho, apesar do grande peso, não é o único fator que contribui para agravar a situação das empresas. De acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Bruno Falci, também há a inflação e as altas taxas de juros praticadas no Brasil.


“Vínhamos de uma época de crescimento, na qual as empresas estavam investindo e, de repente, teve essa recessão. Muitas empresas foram pegas no contrapé e, com isso, aquelas que não tinham uma reserva grande, não tiveram como cumprir suas obrigações. Para piorar, com os juros altos, a dívida aumenta, e aí fica cada vez mais difícil pagar”, afirma Falci.


Setores - O setor que mais tem sofrido com a inadimplência em Minas é o de serviços. Em novembro, a quantidade de empresas inadimplentes nesse ramo registrou um aumento de 17,03% frente ao mesmo mês do ano anterior. A explicação para a maior deterioração das condições financeiras nesse setor está na mudança de comportamento do consumidor. Com a renda mais comprometida, o mineiro tem se preocupado mais em estabelecer suas prioridades na hora das compras.


Em seguida, vem a indústria (+10,62%), comércio (+9,45%) e agricultura (+8,12%). A categoria “Outros tipos de estabelecimentos” foi a única a apresentar recuo: -4,49%. “O primeiro corte que muitas pessoas fazem é em serviços, como restaurantes, escolas profissionalizantes e salões de beleza. E com o faturamento menor, a capacidade desses empresários em honrar suas dívidas fica abalada”, analisa o presidente da CDL-BH. Em relação a outubro, a inadimplência das empresas mineiras subiu 1,19% em novembro. O número de dívidas em atraso das instituições no Estado também aumentou no último mês, quando foi 11,26% maior frente a novembro de 2015. No confronto com outubro, porém, houve uma ligeira queda de 0,39%.


Estímulos - Apesar de aprovar as últimas medidas de incentivo ao consumo anunciadas pelo presidente da República, Michel Temer, como o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de contas inativas e a diferenciação de preços dos produtos conforme a forma de pagamento, Falci reconhece que ainda é preciso ações complementares. Sobre essa última, no entanto, o presidente da CDL-BH fez questão de ressaltar sua importância para o comércio.


“A proibição dessa prática era injusta para o setor, pois para o comerciante o custo das vendas com cartão é bem mais elevado quando comparado com as vendas à vista. Além disso, o lojista precisa aguardar cerca de 30 dias para receber o valor dessas vendas. Agora, com essa regulamentação, ganha o empresário, que passa a ter maior liquidez de caixa, e o consumidor, que pagará menos nas suas compras em dinheiro”.


Em novembro, a inadimplência aumentou entre os consumidores mineiros (+4,84%) frente ao mesmo período de 2015. Na comparação com outubro, também houve alta de 2,33% no último mês. O crescimento é reflexo da elevação também no número de dívidas atrasadas dos moradores do Estado, que subiu 0,60% frente a novembro do ano anterior. Em relação a outubro, porém, os débitos pendentes foram 0,88% menores.

 

 


Fonte: Diário do Comércio de Minas

 

 

 

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