Economia
16/12/2016 10:52 - O preço da cesta básica cresceu menos do que a inflação
O comportamento dos preços da cesta básica entre julho e novembro deixou para trás o período de altas do primeiro semestre
O comportamento dos preços da cesta básica entre julho e novembro deixou para trás o período de altas do primeiro semestre e atenuou as dificuldades das famílias que destinam grande parte da renda à compra de alimentos e itens essenciais de limpeza e higiene pessoal. Em novembro, o custo da cesta básica calculado pelo Procon e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) subiu 0,14% em relação a outubro, menos do que o IPCA de 0,18%, o mesmo ocorrendo nos primeiros 11 meses do ano, quando esses porcentuais foram de 4% e de 5,97%. Os preços dos alimentos diminuíram 0,32% no mês passado, liderados por feijão carioquinha (-14,18%), batata (-12,68%), queijo muçarela fatiado (-8,37%), biscoito maisena (-4,15%) e extrato de tomate.
(-3,7%). O valor do frango inteiro resfriado caiu 2,26% e o dos ovos brancos, 3,59%, favorecendo a substituição de outros produtos proteicos cujos preços aumentaram, como as carnes de primeira e de segunda sem osso e o presunto fatiado. A linguiça fresca subiu 5,28% por causa da demanda sazonal de carne suína. Os preços médios da cesta subiram mais entre março e junho – quando a alta foi de 3,6%. Com a piora do emprego e a perda de renda dos trabalhadores, a demanda caiu e se tornou mais fácil o recuo de preços no segundo semestre.
Na comparação entre dezembro de 2015 e novembro deste ano, dois itens subiram acima de 30% (feijão carioquinha e farinha de mandioca torrada), quatro itens aumentaram mais de 20% (margarina, alho, queijo muçarela e leite em pó integral) e sete itens subiram mais de 10%, como linguiça fresca e café em pó. Se as safras de grãos forem tão boas como se espera e os preços tenderem à estabilidade, 2017 será um ano favorável para o consumo de alimentos e para empresas como hiper e supermercados, cujo desempenho oscilou muito neste ano. Na média, os custos de higiene pessoal subiram apenas 2,8% neste ano, mas um item crítico (a pasta de dentes) subiu 17,8%. Os custos de limpeza cresceram mais (6,31% no ano), puxados por água sanitária e detergente líquido. Mau sinal para a saúde das pessoas.
Fonte: O Estado de São Paulo
Veja mais >>>
03/01/2025 10:43 - Pix já é a forma de pagamento mais usada no Brasil28/06/2024 10:20 - GPA conclui processo de venda de postos de combustíveis
27/06/2024 09:00 - Grupo Zaffari anuncia investimento de R$ 1,5 bilhão em novos empreendimentos
24/06/2024 11:21 - Rede Festival implanta soluções para gestão de frota e reduz custos
21/06/2024 09:05 - Spani anuncia investimento de R$ 45 milhões com nova loja Paulínia
20/06/2024 09:06 - Flex Atacarejo prevê aumento nas vendas durante as festas juninas
18/06/2024 08:46 - ExpoSuper 2024 promete movimentar mais de R$ 1 bilhão no setor supermercadista catarinense
13/06/2024 09:25 - Com aquisição, rede britânica avança em foodservice
06/06/2024 09:30 - Festa Junina: supermercadistas esperam aumento nas vendas de produtos típicos
31/05/2024 10:19 - Consumidores americanos voltam a preferir supermercados
28/05/2024 09:06 - Varejista europeu busca expansão com abordagem múltipla
24/05/2024 10:05 - DM assina parceria com o Grupo Aliança
23/05/2024 08:50 - Trader Joe’s: consumidor quer valor, não preço
22/05/2024 09:28 - Paderrí investe na categoria de pães e bolos, trazendo maior valor agregado para o mercado
22/05/2024 09:22 - Satisfação do consumidor em abril atinge 77,95% na região Centro-Oeste do País