Notícias do setor
Economia
Jurídico
Tecnologia
Carnes / Peixes
Bebidas
Notícias ABRAS
Geral
Redes de Supermercados
Sustentabilidade
Estaduais
 



Você está em:
  • Notícias do setor »
  • Economia

Notícias do setor - Clipping dos principais jornais e revistas do Brasil

RSS Economia

12/09/2016 08:15 - Inflação perde ritmo na RMBH em agosto

IPCA da região atingiu 0,30% ante a alta de 0,63% registrada no mês anterior, segundo o IBGE


Os alimentos deixaram o papel de vilões da inflação em julho para se tornar os principais responsáveis pela desaceleração do indicador econômico na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em agosto. No oitavo mês do ano, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,30%, mas, quando comparado a julho (0,63%), teve um recuo de 0,33 ponto percentual, como mostram os dados divulgados na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O grupo alimentação e bebidas - com maior peso, 23,34%, na composição do IPCA na RMBH - passou de uma inflação de 1,61% em julho para 0,24% em agosto, e sua influência se deu não só em nível regional, mas também nacional. Gerente de pesquisa do IBGE, Irene Maria Machado explica que os produtos que mais colaboraram para conter o ímpeto de crescimento do indicador foram: carnes (-1,93%), feijão carioca (-4,12%), batata-inglesa (-4,62%), alho (-6,60%), ovo (-6,12%), óleo de soja (-2,98%) e cebola (-11,27%).

O leite longa vida, que assustou os belo-horizontinos em julho (+23,02%), também aliviou no último mês com uma elevação menor, de 4,84%. “Houve também uma considerável retração no grupo de vestuário, mas ele não tem peso tão importante quanto os alimentos, que foram mesmo os principais responsáveis pela desaceleração em agosto. Outros grupos variaram pouco e, portanto, não impactaram tanto no indicador”, avalia Irene Machado.

No acumulado do ano, a inflação na Região Metropolitana de Belo Horizonte ficou em 5,88%, e nos últimos 12 meses foi de 8,50%. Ambas as taxas se aproximaram das verificadas pela média do País, que foram de 5,42% e 8,97%, respectivamente. Para o economista da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG), Guilherme Almeida, apesar de retratarem uma certa resistência, esses dados confirmam a tendência de arrefecimento do indicador, já esperada pelo mercado financeiro.

“Isso acontece não apenas na RMBH, mas quando fazemos um paralelo com o Brasil, vemos que há sim uma desaceleração da inflação, apesar de ainda haver uma certa resistência, porque quando olhamos o acumulado, o indicador ainda mostra um patamar elevado. Agora, a tendência é sim de que a inflação se desacelere por conta da queda na atividade econômica. Hoje temos um cenário no qual os condicionantes ao consumo das famílias, como renda, taxas de juros e desemprego, apresentam certa deterioração, e tudo isso gera impacto”, explica Almeida.

Em agosto, o grupo vestuário, que também ajudou no processo de desaceleração, teve variação negativa na Capital e fechou em -0,47%, ao contrário do movimento de alta registrado no País (0,15%). A queda, segundo a gerente do IBGE, pode ser explicada pelos efeitos das promoções do período. A categoria habitação (0,12%) e artigos de residência (0,59%) se mantiveram estáveis, com indicadores muito próximos aos registrados em julho.

Pressão - Na outra ponta, os grupos que sofreram maior variação no período na RMBH foram transporte (0,26%), saúde e cuidados pessoais (0,68%) e educação (0,65%). O primeiro sentiu o impacto da alta no preço das passagens aéreas (6,15%) e da gasolina (0,68%), enquanto o segundo teve a influência de reajustes em medicamentos. Já a alta na educação se deu em função do aumento da mensalidade escolar. “A coleta da mensalidade escolar é feita em fevereiro e março. Depois, a gente só volta a apurá-la em agosto, o que explica a variação”, destaca Irene Machado.

O IPCA acumulado em 12 meses para o País (8,97%) ainda permanece acima do teto da meta do governo federal para o ano, que é de 6,5%. Almeida acha difícil atingir o número, e acredita que a projeção de 7,34% do mercado financeiro seja mais plausível. “Alcançar o teto da meta seria algo bastante ambicioso. O que ocorre é que ainda temos alguns segmentos que sofrerão reajustes até o fim do ano e esse processo de desaceleração que vem ocorrendo ainda é lento”, conclui.

Fonte: Jornal Diário do Comércio de Minas

Enviar para um amigo
Envie para um amigo
[x]
Seu nome:
E-mail:
Nome do amigo:
E-mail do amigo:
Comentário
 

 

Veja mais >>>

03/01/2025 10:43 - Pix já é a forma de pagamento mais usada no Brasil
28/06/2024 10:20 - GPA conclui processo de venda de postos de combustíveis
27/06/2024 09:00 - Grupo Zaffari anuncia investimento de R$ 1,5 bilhão em novos empreendimentos
24/06/2024 11:21 - Rede Festival implanta soluções para gestão de frota e reduz custos
21/06/2024 09:05 - Spani anuncia investimento de R$ 45 milhões com nova loja Paulínia
20/06/2024 09:06 - Flex Atacarejo prevê aumento nas vendas durante as festas juninas
18/06/2024 08:46 - ExpoSuper 2024 promete movimentar mais de R$ 1 bilhão no setor supermercadista catarinense
13/06/2024 09:25 - Com aquisição, rede britânica avança em foodservice
06/06/2024 09:30 - Festa Junina: supermercadistas esperam aumento nas vendas de produtos típicos
31/05/2024 10:19 - Consumidores americanos voltam a preferir supermercados
28/05/2024 09:06 - Varejista europeu busca expansão com abordagem múltipla
24/05/2024 10:05 - DM assina parceria com o Grupo Aliança
23/05/2024 08:50 - Trader Joe’s: consumidor quer valor, não preço
22/05/2024 09:28 - Paderrí investe na categoria de pães e bolos, trazendo maior valor agregado para o mercado
22/05/2024 09:22 - Satisfação do consumidor em abril atinge 77,95% na região Centro-Oeste do País

Veja mais >>>