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07/10/2015 09:59 - Na terceira queda consecutiva, dólar encerra cotado a R$ 3,841

                                         Analistas começam a apostar que EUA só subirão juros em 2016



Seguindo o mercado externo, o dólar comercial registrou sua terceira queda consecutiva. A moeda americana recuou 1,56%, a R$ 3,841. Desde sua máxima histórica, de R$ 4,145, em 23 de setembro, a divisa acumula queda de 7,3%. No ano, porém, há valorização de 44,3%.

A Bolsa de Valores de São Paulo ( Bovespa) chegou a ensaiar um movimento de embolso de lucros após o adiamento da votação dos vetos presidenciais, mas o Ibovespa conseguiu encerrar em alta de 0,29%, aos 47.735 pontos. Na pauta, estavam o veto ao reajuste do Judiciário e a extensão da correção do salário mínimo às aposentadorias do INSS — itens que colocam em risco o ajuste fiscal.

Na mínima do dia, o dólar chegou a ser negociado a R$ 3,829. Segundo Cleber Alessie, operador de câmbio da corretora H. Commcor, o cenário externo foi o principal fator para a queda da divisa. Dados fracos de Europa e EUA fizeram aumentar a aposta de que o Federal Reserve ( Fed, o banco central americano) deixe o aumento dos juros básicos para 2016.

— Isso aumenta o apetite por risco do investidor global, que olha o Brasil e vê uma certa melhora no ambiente, com reforma ministerial e corte de despesas. O governo sinalizou que não vai depender apenas do aumento de impostos — explicou Alessie, ressaltando que a sinalização da agência Moody’s de não retirar o grau de investimento do Brasil acentuou o movimento de queda, que perdeu força com o adiamento da votação no Congresso.

Já Bruno Lavieri, analista de câmbio da Tendências Consultoria, argumenta que a situação ainda é preocupante, apesar de não haver novos fatores negativos:

— O cenário político permanece em alerta, mas não houve nenhuma deterioração adicional neste momento. Além disso, a menor chance de aumento de juros nos Estados Unidos neste ano enfraquece o dólar ante outras moedas.

PETROBRAS SOBE COM PETRÓLEO

Na avaliação de Luiz Roberto Monteiro, operador da Renascença Corretora, o adiamento da votação mostrou que o governo federal continua tendo dificuldades para manter a união de sua base. Por essa razão, o Ibovespa passou a cair logo após o anúncio dessa decisão.

— Mesmo com todos os acordos para a reforma ministerial, o governo não conseguiu juntar a base aliada — disse Monteiro.

Apesar disso, segundo Adriano Moreno, estrategista da AZ Futura Invest, prevaleceu a avaliação de que houve uma melhora, mesmo que pequena, no ambiente político, o que pode contribuir para o avanço de algumas medidas do ajuste fiscal:

— O adiamento dos vetos pesou, mas pouco. Há um movimento de correção técnica. O clima em relação ao Brasil melhorou após a reforma ministerial, embora seja cedo para dizer que as tensões políticas ficaram para trás.

Na Bolsa, as ações da Petrobras registraram forte alta, graças à recuperação dos preços do petróleo no mercado internacional. Em Londres, o barril do tipo Brent encerrou em alta de 5,42%, a US$ 51,92. Já o barril do WTI, negociado em Nova York, depois de também subir mais de 5%, encerrou com valorização de 0,84%, a US$ 48,94, segundo dados da agência Bloomberg. Pesou ainda o anúncio da estatal de que vai reduzir seus investimentos em US$ 11 bilhões. As ações preferenciais ( PN, sem direito a voto) da Petrobras subiram 4,73%, cotadas a R$ 8,19, e as ordinárias ( ON, com direito a voto) avançaram 5,21%, a R$ 9,89.

Também terminaram com ganho as ações do setor bancário, que tem o maior peso na composição do Ibovespa. Os papéis PN de Itaú Unibanco e Bradesco subiram, respectivamente, 0,91% e 0,94%. No caso do Banco do Brasil, a valorização foi de 2,28%. As ações PN da Vale subiram 1,56%, enquanto as ON avançaram 0,93%.

As maiores quedas foram registradas pelas empresas exportadoras, devido ao recuo na cotação do dólar. A Fibria perdeu 3,70%, e a Suzano, 3,31%. JBS e BRFoods recuaram, respectivamente, 3,57% e 3,39%.

Em Nova York, os índices encerraram em tendências opostas. O Dow Jones teve leve alta de 0,08%, e o S& P 500 recuou 0,36%. Na Europa, o DAX, de Frankfurt, subiu 0,90%, e o CAC 40, de Paris, teve alta de 0,95%. O FTSE 100, de Londres, avançou 0,43%.


Veículo: Jornal O Globo

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