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25/09/2015 09:59 - Emprego recua sete anos em oito meses

Rio - A fila do desemprego continua a crescer nas seis principais regiões metropolitanas do País. Mais de 1,85 milhão de pessoas estão atrás de uma vaga, o maior número desde agosto de 2009, quando o Brasil se reerguia da crise global. Com isso, a taxa de desocupação chegou a 7,6% no mês passado, a mais elevada para o período também desde 2009, segundo o IBGE.

O resultado significou mais um degrau na escalada do desemprego, cuja taxa começou o ano em 5,3%. " como se tivéssemos andado sete anos para trás em apenas oito meses.  chocante, é muito rápido", disse João Saboia, professor do Instituto de Economia da UFRJ.

Em agosto, a combinação perversa de demissões e maior busca por vagas se repetiu. O contingente de trabalhadores encolheu 1,8% em comparação a igual mês de 2014, a nona queda seguida - uma seqüência inédita na história da Pesquisa Mensal de Emprego, que investiga as regiões de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador e Recife.

Foram 415 mil dispensados, enquanto 221 mil pessoas iniciaram a busca por trabalho, sem sucesso. Com isso, 636 mil pessoas engrossaram as filas de desemprego em apenas um ano. "Estamos passando longe de um momento favorável do mercado de trabalho. Há uma mudança de rumo", disse Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Mas a maior preocupação é que o desemprego está crescendo com mais força entre os adultos entre 25 e 49 anos, que costumam ser os chefes de família. "Isso tem o efeito de arrastar mais pessoas para o mercado de trabalho. Um adulto que tenha um filho jovem, se demitido, ele pode arrastar esse filho para o mercado", disse Azeredo.

Deterioração - Dada a rápida deterioração, especialistas dizem que a tradicional "inflexão" da taxa no fim de ano (queda provocada por contratações temporárias) pode não acontecer. "Não vejo sinal de taxa de desocupação caindo. O clima atual não favorece as expectativas", disse Saboia.

A crise política também tem um peso negativo importante, disse Fernando de Holanda Barbosa, professor da Escola Brasileira de Economia e Finanças da FGV. Há, porém, dois fatores que podem ajudar na recuperação: o câmbio, que levaria as exportações a absorver mão de obra, e a redução na taxa de juros. "Só que tudo isso leva tempo para surtir efeito. E a queda dos juros só deve acontecer no fim do primeiro semestre de 2016. Então, a taxa de desemprego vai se manter elevada neste ano e no próximo", afirmou Barbosa.

Se o quadro não está favorável para a geração de vagas, a transformação pela qual passa o mercado de trabalho tampouco é virtuosa. Há meses as demissões estão concentradas em postos com carteira assinada. Só em agosto, foram 445 mil cortes na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Alguns tentam se reinserir no mercado, geralmente atuando por conta própria, mas nem a informalidade tem sido capaz de absorver toda essa gente. "Tudo que conquistamos em termos de qualidade de mercado de trabalho estamos perdendo em 2015", disse Azeredo.

Como o emprego formal paga mais, as demissões reduzem o poder de compra das famílias. De janeiro a agosto, o rendimento médio encolheu 2,3% em termos reais ante igual período de 2014. Inflação elevada e dificuldade em negociar reajustes pesam. "A diferença entre os salários do pessoal desligado e dos contratados tem ficado cada vez maior", disse Thiago Biscuola, da RC Consultores.



Veículo: Jornal Diário do Comércio - MG

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