Economia
02/04/2015 12:03 - Preços ao consumidor atingem 1,41%
A inflação fechada de abril deve desacelerar à metade do resultado de 1,41% registrado em março, para 0,70%, de acordo com o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), Paulo Picchetti, da Fundação Getulio Vargas (FGV)
No entanto, a projeção para o dado fechado do ano foi revista de 7,3% para 7,9%, diante principalmente das dúvidas em relação aos preços administrados e aos efeitos do câmbio sobre a inflação, ainda que os sinais sejam de impactos menores, por causa do arrefecimento da atividade, disse Picchetti.
Apesar das incertezas em relação ao comportamento dos preços administrados, o economista acredita que o maior impacto de alta em energia elétrica pode ter se restringido ao começo do ano. "Tudo depende de como ficará o sistema de bandeiras e se terá ou não racionamento. Se o cenário favorável se configurar, pode não ter reajuste em energia, ficando concentrado ao primeiro trimestre", disse.
Picchetti comentou que o reajuste médio de 6,4% nos preços dos medicamentos, que passou a valer desde a terça-feira passada, deve ter pequeno impacto no IPC-S de abril, ficando a maior parte para os dados fechados de maio e junho. Além disso, comentou que o eventual reajuste de 13,8% na tarifa de água, aprovado pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo (Arsesp) para as contas da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), deve pressionar mais a inflação.
No entanto, ele disse que prefere esperar o anúncio oficial do aumento para estimar de quanto poderá ser a influência no IPC-S. Isso porque a medida está em audiência pública e a Sabesp pleiteia um aumento ainda maior.
Ainda conforme a FGV, o enfraquecimento da atividade já está se fazendo presente sobre a inflação de serviços, mesmo que discretamente. De fevereiro para março, a taxa do grupo passou de 1,27% para 0,91%, sendo o menor resultado desde outubro de 2014, quando atingiu 0,60%. "É alto, mas está desacelerando", disse. A expectativa dele é de que as condições atuais de desaquecimento do mercado de trabalho ajudem a limitar novas altas do grupo. /Estadão Conteúdo
Veículo: DCI
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