Economia
05/03/2015 10:07 - Alimentação em Belém teve novo reajuste
Em consequência do aumento nos preços dos combustíveis e da energia elétrica, os produtos da cesta básica do paraense apresentaram uma elevação de preços durante o mês de fevereiro. Houve reajuste de preço acumulado de 2,36% na cesta básica, comprometendo 43% da renda do trabalhador assalariado
Ciente desse aumento, muitos consumidores já utilizam algumas estratégias para tentar economizar. Há três anos, o aposentado Antônio Sousa, 63 anos, percorre seis diferentes supermercados de Belém e consegue economizar todos os meses uma quantia de R$ 200,00, em média.
“Senti muita diferença entre um e outro supermercado e por isso prefiro sempre pesquisar, ainda mais com o salário da aposentadoria que não dá pra muita coisa”, considerou.
A pedagoga Welen Paes, 39, que faz suas compras quinzenalmente também é adepta da pesquisa e diz que sente falta da qualidade no produto. “Só vemos aumentar o preço das coisas, mas a qualidade, que é o principal, não vemos”. Para economizar no combustível, ela diz que aproveita as oportunidades para fazer as compras. “Enquanto deixo a filha na escola passo no supermercado. Aproveito os melhores preços. Mas sempre vale pechinchar”, disse.
O levantamento foi feito em fevereiro pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) que listou 12 produtos essenciais que compõem a cesta básica dos paraenses, como a carne, o feijão, o arroz, a farinha de mandioca e o leite, dentre outros.
Destes, o feijão foi o que mais encareceu o custo da cesta básica, com um reajuste de 32,00%, seguido do arroz com reajuste de 7,28%; do tomate com reajuste de 6,02%; da banana com reajuste de 1,73%.Ainda em fevereiro, segundo o Dieese, alguns itens apresentaram queda de preço, com destaque para o leite com recuo de 4,38%, seguido da manteiga, com recuo de 1,92% e da farinha de mandioca com recuo de 1,44%.
Nos últimos doze meses, outros itens tiveram altas expressivas, como a carne bovina com reajuste de 28,38%, seguida do tomate com alta de 14,08% e da banana que aumentou 4,02%.No balanço nacional, Belém ficou entre as doze capitais mais caras do país no que diz respeito ao custo da alimentação básica.
O paraense pagou o equivalente a R$ 314,89 pelos itens da cesta básica, uma alta de 1,32% em relação ao mês anterior. O aumento do custo da cesta básica gerou um impacto de 43,44% no salário mínimo do trabalhador paraense, o qual precisaria trabalhar cerca de 23 horas diárias para dar conta de pagar somente pela alimentação.
Veículo: Diário do Pará
Veja mais >>>
03/01/2025 10:43 - Pix já é a forma de pagamento mais usada no Brasil28/06/2024 10:20 - GPA conclui processo de venda de postos de combustíveis
27/06/2024 09:00 - Grupo Zaffari anuncia investimento de R$ 1,5 bilhão em novos empreendimentos
24/06/2024 11:21 - Rede Festival implanta soluções para gestão de frota e reduz custos
21/06/2024 09:05 - Spani anuncia investimento de R$ 45 milhões com nova loja Paulínia
20/06/2024 09:06 - Flex Atacarejo prevê aumento nas vendas durante as festas juninas
18/06/2024 08:46 - ExpoSuper 2024 promete movimentar mais de R$ 1 bilhão no setor supermercadista catarinense
13/06/2024 09:25 - Com aquisição, rede britânica avança em foodservice
06/06/2024 09:30 - Festa Junina: supermercadistas esperam aumento nas vendas de produtos típicos
31/05/2024 10:19 - Consumidores americanos voltam a preferir supermercados
28/05/2024 09:06 - Varejista europeu busca expansão com abordagem múltipla
24/05/2024 10:05 - DM assina parceria com o Grupo Aliança
23/05/2024 08:50 - Trader Joe’s: consumidor quer valor, não preço
22/05/2024 09:28 - Paderrí investe na categoria de pães e bolos, trazendo maior valor agregado para o mercado
22/05/2024 09:22 - Satisfação do consumidor em abril atinge 77,95% na região Centro-Oeste do País