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13/01/2015 09:24 - CDL prevê ano difícil para o varejo gaúcho

No cenário-base, comércio do Rio Grande do Sul deve crescer apenas 0,34% acima da inflação em 2015

 



A perspectiva de um cenário externo desfavorável, ajuste fiscal nos governos federal e estadual, bem como o aperto monetário via taxas de juros devem manter o cenário de baixo crescimento no Brasil e no Rio Grande do Sul em 2015. A projeção é do economista da CDL Porto Alegre, Gabriel Torres.

De acordo com Torres, para o País e o Estado atingirem um maior ritmo de crescimento econômico em 2015, seria necessário colocar em prática as reformas tributária, previdenciária, da administração pública e política que até o momento foram adiadas. “No entanto, as reformas precisam agir sobre as causas dos nossos problemas, como a simplificação das regas tributárias, mudança para um regime previdenciário de capitalização e fim de privilégios a funcionários de determinadas atividades seriam alguns pontos a serem modificados”, estima.

No que se refere à inflação, câmbio e juros, Torres destaca que o quadro para os preços em 2015 é de manutenção da pressão de alta, mas com causas distintas das que ocorreram no último ano. Em vez da demanda e mercado de trabalho bastante aquecidos neste ano, a pressão ocorrerá via taxa de câmbio e recomposição dos preços monitorados pelo governo.

“A pressão sobre o câmbio merece destaque especial pela mudança nas taxas de juros na economia americana, que cria pressão para a saída de dólares na economia doméstica. Conjugadas com a baixa confiança em nossa economia, o cenário base é de elevação do dólar (hoje em R$ 2,89 para o final do ano)”.  Desta forma, de acordo com Torres, o Banco Central será obrigado a manter a elevação da taxa de juros (Selic) até aproximadamente 12,75% em 2015. Contudo, caso a pressão do mercado externo seja menor, e a economia interna melhore com ajuste nas contas públicas, será possível terminar o ano com juros menores (11,75%).

Assim, o impacto dessas variáveis sobre o varejo provavelmente será negativo. Inflação e câmbio deverão seguir pressionados, encarecendo o preço dos bens ofertados pelo segmento. Como consequência, o aumento dos juros encarecerá o crédito e dificultará que o consumidor aumente suas despesas além do ritmo do ano passado.  O economista da CDL afirma que os efeitos da renda das famílias, considerando renda do trabalho e transferências, deverão ser neutros em 2015 sobre o ritmo de crescimento do varejo. “O mercado de trabalho apresenta sinais claros de esfriamento, com crescimento da taxa de desemprego em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar de se manter em patamar historicamente baixo, o número de pessoas ocupadas caiu”.

Com relação ao crédito, Torres considera que, apesar de o crescimento das concessões de crédito livre às pessoas físicas encerrarem 2014 com ritmo positivo, é improvável que essa velocidade se mantenha neste ano. Assim, o crédito deve apresentar efeitos neutros sobre o crescimento do comércio varejista. “A desaceleração deve continuar, ainda que se mantenha perspectiva de variação positiva para o nosso cenário base (+1,21% para o Brasil e +0,73% para o RS). O aumento dos juros e a incerteza do consumidor quanto ao mercado de trabalho devem frear a demanda por mais crédito”.

Via Varejo supera meta de inaugurações e abre 88 novas lojas em 2014; plano é chegar a 210


A Via Varejo anunciou que superou sua meta de inauguração de novas lojas em 2014. A companhia, que tinha previsto abrir 70 pontos ao longo do ano passado, encerrou o período com 88 inaugurações, 25% acima do estimado. Apesar de ter acelerado as aberturas em 2014, a companhia reafirmou seu plano para os próximos anos. Nos três anos entre 2014 e 2016, a Via Varejo prevê inaugurar 210 novas unidades.

A maioria das lojas abertas no último ano é das Casas Bahia: 61. As outras 27 pertencem à bandeira Pontofrio. A expansão teve como foco a região Nordeste, que recebeu 24 novas lojas da Casas Bahia, seguida pelo Centro-Oeste, com 13.

A contagem das inaugurações leva em conta lojas independentes do formato “Mobile”. O modelo foi lançado em novembro do ano passado como um projeto piloto. Nestas lojas de menor porte, com cerca de 100 metros quadrados, a Via Varejo comercializa apenas produtos como celulares, tablets e acessórios. O projeto conta com parceria das principais operadoras: TIM, Vivo, Oi e Claro. São 10 lojas “mobile” independentes e outras 10 que funcionam dentro de lojas maiores da companhia.




Veículo: Jornal do Comércio - RS

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