Economia
17/12/2014 09:57 - Índice semanal registra estabilidade
O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), Paulo Picchetti, manteve ontem a projeção de uma taxa de inflação de 0,70% para o indicador da Fundação Getulio Vargas (FGV) no fim de dezembro.
Em entrevista, ele disse que o movimento de desaceleração do índice semanal na segunda quadrissemana do mês foi importante para confirmar as expectativas iniciais e para ratificar o cenário aguardado para o encerramento de dezembro.
Ontem a FGV informou que o IPC-S registrou taxa de 0,77% na segunda leitura do mês. O resultado foi idêntico ao da inflação da primeira medição de dezembro e interrompeu seguidos processos de aceleração da inflação que estavam sendo registrados pelo indicador da FGV.
"Foi uma boa notícia o índice não continuar acelerando. Desde o começo de novembro, ele vinha subindo de uma forma contínua", afirmou Picchetti. "Primeiro, é importante o IPC-S ter estacionado; segundo, por trás desse resultado está vindo o que imaginávamos que iria acontecer: a saída dos impactos dos reajustes recentes de gasolina e da tarifa de eletricidade residencial, além da desaceleração forte na alta de Hortaliças e Legumes", explicou Picchetti.
De acordo com Picchetti, a parte de Hortaliças e Legumes saiu de uma alta de 13,12% na primeira quadrissemana de dezembro para um avanço de 8,83% na segunda leitura do mês. Tal movimento foi importante para que o grupo Alimentação tivesse pequena alteração, com a elevação passando de 0,88% para 0,89% no período.
Em relação à parte de Combustíveis e Lubrificantes, a alta passou de 1,85% para 1,47%, sendo que o avanço da gasolina saiu de 2,33% para 1,76%. A parte de Serviços Públicos de Residência, por sua vez, mostrou variação positiva, passando de 2,17% para 1,90%, com destaque para a desaceleração na alta do item Tarifa de Eletricidade Residencial.
Juntos, conforme os cálculos de Picchetti, os movimentos desses segmentos gerariam uma desaceleração de 0,06% para a taxa geral do IPC-S. Ela só não se concretizou porque, do outro lado, as Carnes Bovinas subiram 4,63% no período analisado. /Estadão Conteúdo
Veículo: DCI
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