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20/10/2014 08:56 - Prévia do IPCA de outubro deve mostrar desaceleração

Depois da surpresa com a inflação em setembro, que superou o teto das expectativas, os economistas esperam leve desaceleração da prévia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro, o IPCA-15. Para analistas ouvidos pelo Valor, o alívio virá principalmente das passagens aéreas, que não devem repetir a forte alta observada no mês anterior. Já o grupo alimentação e bebidas continua em patamar elevado, afirmam.

De acordo com a média de 17 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data, o IPCA-15 subiu 0,52% em outubro, alta mais fraca do que o avanço de 0,57% registrado pelo índice oficial de inflação em setembro. As estimativas para a prévia da inflação oficial, a ser divulgada amanhã pelo IBGE, vão de alta de 0,48% até 0,63%. Se confirmadas as projeções, a inflação acumulada em 12 meses pelo índice vai seguir acima do teto da meta perseguida pelo BC, mas vai perder força, ao passar de 6,75% em setembro para 6,66% na leitura parcial de outubro.

Fabio Romão, economista da LCA Consultores, estima alta de 0,51% do IPCA-15 em outubro. Em sua avaliação, a prévia do índice oficial de inflação deste mês ficará um pouco menos pressionada porque o grupo transportes deve deixar alta de 0,63% no mês passado para avançar 0,17%. A principal explicação para essa desaceleração, afirma, são as passagens aéreas, que subiram 17,85% no mês passado e em outubro devem ter avanço bem mais brando, em torno de 4%.

Leonardo Costa, da Rosenberg & Associados, aponta outro grupo que deve perder força, a habitação. Segundo o economista, começam a se dissipar os efeitos dos reajustes de energia elétrica em Brasília e Belém e, por isso, o grupo deve passar de uma alta de 0,77% em setembro para um avanço de 0,57% no IPCA-15.

Já os alimentos e bebidas, principal fonte de pressão do índice na apuração anterior, não devem registrar grande aceleração. A estimativa, diz Costa, é que depois de surpreender e subir 0,78% em setembro, o grupo agora tenha alta de 0,83%, já que a deflação de hortaliças e verduras perdeu fôlego.

Depois de ganharem destaque na divulgação do mês passado, por causa da declaração do secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Marcio Holland, que sugeriu a substituição temporária do item por frango e ovos, as carnes ainda vão subir 2,6% em outubro, mas menos do que no mês anterior (3,2%), diz Romão, da LCA. O frango inteiro, por outro lado, vai acelerar um pouco, e passar de 1,18% para aumento de 1,32%. Para o grupo como um todo, Romão estima avanço de 0,81%, variação que deve se manter no mês fechado. "Depois da alta acima da sazonalidade em setembro, alimentos e bebidas devem ficar em linha com as variações observadas nos anos anteriores", diz. Para o último trimestre, Romão projeta alta de 2,45% desse grupo, levemente abaixo do avanço de 2,50% em igual período de 2013.

Ainda assim, afirma, não são desprezíveis os riscos de estouro do teto da meta neste ano. O economista projeta alta de 6,43% para o IPCA em 2014, o que reforça sua avaliação de que não deve ocorrer reajuste da gasolina neste ano, especialmente após a queda recente do preço do petróleo.

Outra possibilidade para evitar que o índice supere o teto da meta, diz Romão, seria postergar o reajuste anual do IPI para cigarros. Previsto para janeiro, a alta poderia passar para abril de 2015, à semelhança do que foi feito em 2011. Essa mudança, diz Romão, evitaria alta dos preços ainda em dezembro, já que os fabricantes costumam antecipar a recomposição de preços.

Para Eduardo Velho, economista-chefe da INVX Global Partners, o principal risco para a inflação neste fim de ano será a taxa de câmbio. Em sua avaliação, dificilmente os alimentos serão muito pressionados, já que, mesmo com desvalorização adicional do real em relação ao dólar, a queda das commodities no mercado internacional deve minimizar o efeito do câmbio sobre os preços agropecuários domésticos. Por outro lado, bens comercializáveis, principalmente duráveis que têm aumento da importação com a proximidade das festas de fim de ano, podem subir mais em novembro e dezembro, em decorrência do real mais desvalorizado.



Veículo: Valor Econômico

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